segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

MISSÃO ÁGAPE: SERVINDO COM AMOR E POR AMOR

Glória a Deus! Iniciamos um novo tempo em nossa caminhada cristã. Hoje começamos a colher os frutos de uma caminha de missão, doação e serviço a Igreja e aos irmãos.

A missão:

A missão ÁGAPE nasce da experiência do batismo no Espírito Santo, e do desejo de servir a Deus e a Sua Igreja por amor. Ágape é o amor divino no meio de nós, e cremos que só por este amor, é que será possível viver as exigências do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo nos dias de hoje.

Espiritualidade:

Nossa espiritualidade é essencialmente carismática e Eucarística, aja visto que nascemos no interior da Igreja Católica Apostólica Romana, e a ela servimos por meio da Renovação Carismática.

É só o começo....

Estamos apenas começando, mas a Graça de Deus é abundante em nosso meio. Logo postaremos fotos, artigos sobre a nossa missão e nossa agenda 2012.  

ARTIGO PARTILHA BÍBLICA

Herodes e Pilatos
Mc 6, 14-28

Muito semelhante a Pilatos é a figura de Herodes, que admira, gosta, não encontra pecado, mas movido por interesses pessoais, medo de perder o trono, e para fazer política com seus correligionários, e com um povo egoísta, entregam Jesus e João Batista a morte.

É triste ver que, muitos de nós hoje comportamo-nos como Pilatos e Herodes, servindo não a Deus, mas a nossos interesses pessoais e mesquinhos, usando dos “cargos” para oprimir, marginalizar e afastar o povo do Amor de Deus, “calando” os verdadeiros profetas!

Porém, os verdadeiros profetas não se deixam calar e aprisionar pelos Herodes e Pilatos de hoje, disfarçados de coordenadores e lideranças, pois não têm medo do martírio, e como João Batista e Jesu, são fiéis a profecia que Deus colocou em seus corações e afloraram em seus lábios.

Peçamos sempre o BNES, para que tomados da ousadia do Espírito Santo, a Glória de Deus se manifeste no seio da Terra, e as profecias alcancem os corações libertando-os, curando-os e salvando-os. Amém!

Elias Neto
Pregador e missionário da RCC
Programa Filhos de Sião
Ilha do Governador RJ

ARTIGO PARTILHA DA PALAVRA

A rejeição de um profeta
Mc 6, 1-13

Ao viver na pele a rejeição de seus contemporâneos, Jesus já forma e previne seus discípulos de como devem ser missionários.
O povo incrédulo e desesperançado que rejeita Jesus, rejeitará também seus discípulos e por conseguinte a Igreja. Formarão seus próprios partidos, filosofias, seitas e religiões.
Maravilhoso é ver as instruções de Jesus aos discípulos, levando-os a acreditarem e darem testemunho da Providência Divina na missão, a qual será o canal de toda autoridade espiritual.
Hoje não é diferente, pelo contrário, é a própria Palavra acontecendo, Jesus sendo rejeitado, os discípulos e a Igreja sendo rejeitados, alguns profetas abandonando a missão porque se deixaram contaminar pela incredulidade e desesperança do povo, não experimentando mais a providência Divina.
Como consequencia, perderam a autoridade espiritual, quando tinham de contagiar o povo com a fé, foram minados pela rejeição.
Seremos rejeitados sim, o servo não é maior que o seu Senhor, a incredulidade e desesperança serão as raízes de filosofias, seitas e religiões pseudocristãs...

Porém é hora de obedecermos a voz do Senhor na íntegra (cf Mc 6, 7-11). Somente pela obediência à Palavra de Deus e despojamento total na Providência Divina contemplaremos: a Palavra sendo anunciada, o Mal sendo expulso e os enfermos sendo curados cf(Mc 6, 12-13), que Deus nos abençoe. Amém!

Elias Neto
Programa Filhos de Sião
Ilha do Governador RJ

O Amor libertador de Jesus

O AMOR LIBERTADOR DE JESUS
Mc 5,1-20 (O endemoninhado geraseno)

É normal que uma vez experimentado o Amor Libertador de Jesus, queiramos ficar passivos a seu lado. Porém, o Amor Libertador de Jesus é ativo e assim como me alcançou, quer, deseja e vai alcançar a outros.
Por isso a necessidade de obedecer sua voz e anunciar aos meus, como o Senhor usa de misericórdia para comigo, para que todos reconheçam aquilo que o próprio mal reconhece: Jesus Filho do Deus Altíssimo!

Nesta perícope como em outras, é interessante notar que, após o milagre alguns tem medo de Jesus, esse medo não provem de Jesus, mas da desesperança do povo. Muitos estão hoje assim, desesperançosos, e talvez tenham até mesmo medo de Deus, porém, nós que experimentamos diariamente esse Amor Libertador precisamos ser “bençãodutos”, que cheguem aos outros e canalizem o Amor Libertador do Senhor, amor que expulsa todo o medo, e faz de todos, anunciadores de Jesus, Filho do Deus Altíssimo. Aleluia!

Elias Neto
Programa filhos de Sião
Ilha do Governador RJ

FORMAÇÃO - GRUPO DE ORAÇÃO CARISMÁTICO

A Reunião de Oração

I - Introdução
O segundo momento do Grupo de Oração é a reunião de Oração. A reunião de oração é um meio privilegiado para a comunicação do batismo no Espírito e a conseqüente experiência de Deus. É, portanto, um dos principais momento da dinâmica da Renovação Carismática Católica.
A reunião de oração é informal, marcada antes de tudo pela espontaneidade dos participantes e pela abertura ao Espírito. Por isso mesmo, não existem esquemas rígidos nem propostas definidas para o seu desenrolar.
No entanto, a reunião de oração não se desenvolve de maneira indefinida e sem direção. Há um conjunto de orientações que imprimem a ordem e o respeito, proporcionando melhor ambiente para a atuação livre do Espírito Santo, evitando excessos e eventuais desvios. Portanto, o que se segue não tem a finalidade de enquadrar ou padronizar as reuniões, mas de auxiliar em sua condução e melhorar seus resultados.

II – Conceito
Reunião de Oração é o momento em que os participantes do Grupo de Oração se encontram, semanalmente, para a oração, especialmente o louvor. Esse momento é aberto para outras pessoas que poderão, a partir dele, começar a fazer parte do Grupo de Oração, iniciando uma caminhada de conversão e crescimento perseverante na fé.

Por isso mesmo, é comum que os participantes da reunião de oração sejam bastante diversos, a exemplo da multidão no dia de Pentecostes (cf. At 2, 1-13). Além dos perseverantes membros do grupo (aqueles que estão na reunião todas as semanas), é comum se introduzirem nela: curiosos, ociosos, desesperados, depressivos, revoltados, entre outros. Alguns vão à reunião por livre vontade, sem motivo aparente, ou simplesmente porque foram convidados; outros, notadamente os jovens, vão por causa da animação; existe, ainda, os que estão buscando algo para si ou para outrem (cura física, libertação das drogas ou da bebida, conversão de um parente ou amigo etc).

A reunião de oração é, por assim dizer, um momento pentecostal: com os corações compungidos (cf. At2,37), os fiéis são levados à vivencia da fé, na fraternidade e no comprometimento missionário. Nela, os carismas devem ser manifestados sem restrições, pois fazem parte do ver e ouvir que convencem aqueles que estão chegando. A reunião de oração não é:

a) Uma aula
Não se trata de um momento de ensino bíblico, teológico ou moral. Não se pode dizer nem mesmo que a reunião é um aprofundamento catequético, a não ser como realidade vivencial. O essencial é a experiência do batismo no Espírito, do louvor e da conversão. Portanto, apesar do seu caráter instrutivo e de se reservar um momento específico para a pregação, o mais importante da reunião de oração é a sua dinâmica de falar e ouvir de Deus.

b) Um grupo de discussão
A reunião de oração não é para discussão política, social ou mesmo religiosa, por mais importantes que sejam tais assuntos. Existem ou devem ser criados espaços propícios para esse tipo de debate. Sobretudo em pequenos grupos, é comum que no momento da pregação ou fora dele pessoas ansiosas por dizer algo ou com nível maior de politização, introduzam questões que podem gerar tumulto ou provocar dos presentes. A liderança da reunião deve acautelar-se contra tais coisas e conter habilidosamente essas pessoas.

c) Uma sessão de terapia
A reunião de oração não é um momento criado para descarregar tensões emocionais adquiridas durante a semana. Algumas pessoas fazem do tempo de oração semanal uma espécie de sessão terapêutica, para a retomada do vigor e do ânimo ou até a cura das emoções, o que acaba por acontecer no próprio desenrolar da oração quando a pessoa louva e experimenta a presença de Deus e não por rezar na expectativa de receber um favor. O mais importante não deve ser nem mesmo a cura do Senhor, mas o Senhor que cura. O que se há de buscar em primeiro lugar não é a saúde, mas a santidade. (...)
Se temos confiança na Palavra do Senhor, certos de que é mais fácil passarem o céu e a terra do que ela deixar de cumprir-se, confiaremos a Ele todas as nossas preocupações, porque Ele se preocupa conosco (cf. I Pd 5, 7). Ele é tão bom que nos responderá antes mesmo que o chamemos, o solucionará até que os problemas em nossas vidas.

d) Uma reunião social
A reunião de oração não pode se transformar numa simples ocasião para encontro de amigos, para tratar de assuntos de interesse comum ou para tomar lanche e chá.
A reunião tem finalidade muito bem definidas, centradas na pessoa de Jesus.

III – Finalidades
Podem ser indicadas pelo menos quatro finalidades principais de uma oração:

a) Para louvar o Senhor
Apesar de não se prescindir de outros tipos de oração (petição, intercessão, cura, etc), o louvor exerce um certo primado na reunião. A experiência da Renovação Carismática Católica é uma experiência de resgate da oração de louvor, centralizada na pessoa de Jesus muito mais que nas necessidades do orante.

Por isso, o louvor ocupa lugar privilegiado. Nele, o Senhor atua derramando graças. O louvor é como que o preparo que o Senhor comunique a sua palavra de forma atual, por meio das profecias. O centro da reunião de oração é Cristo, a alma é o Espírito Santo, e a finalidade é adorar, louvar e glorificar o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é também nosso Pai.

b) Para proporcionar a experiência do batismo no Espírito
Essa finalidade não deve ser colocada em plano secundário. Tampouco, o batismo no Espírito Santo deve ser considerado ponto ulterior a uma etapa de formação. Portanto, a reunião deve favorecer o derramamento do Espírito, proporcionando aos participantes uma experiência de Deus.
Essa experiência é quase sempre manifestada no interior das pessoas e constitui-se em ponto de partida para sua vida de conversão.
Apesar disso, o batismo no Espírito não deve ser confundido com uma experiência meramente subjetiva, embora possa trazer consigo uma boa carga de emotividade.

c) Para evangelizar querigmaticamente
A reunião de oração tem, por sua própria natureza, a facilidade em comunicar querigmaticamente o evangelho, sobretudo o amor de Deus e a salvação. Uma reunião conduzida na unção do Espírito pode fazer com que as pessoas descubram e sintam que Deus as ama incondicionalmente e que foi capaz de dar o Seu próprio Filho para resgatá-las do pecado assim, toda reunião de oração de oração é uma manifestação salvífica de deus.

d) Para construir a comunidade cristã
A reunião de oração também tem a finalidade de inserir as pessoas numa realidade comunitária. Ela constrói laços, gerando a necessidade da partilha e da comunhão. Assim, a reunião de oração induz a uma experiência religiosa mais freqüente e comprometida seja no próprio Grupo de Oração ou numa outra realidade comunitária eclesial.

IV – Características
É possível destacar como principais características de uma autêntica reunião de oração o fato de ela ser:

a) Centralizada na pessoa de Jesus
Conforme foi referido, o centro de cada reunião de oração é o Senhor Jesus. Ele é o pólo de atração da comunidade e a fonte donde emana toda a sua força. Uma autêntica reunião de oração é a cristocêntrica, eliminando toda perspectiva meramente individualista.

b) Carismática
A reunião de oração deve ser essencialmente carismática, tendo como principio dinâmico o Espírito Santo. A Renovação Carismática Católica caracteriza-se pelo uso abundante dos carismas. Portanto, será comum nas reuniões a oração em línguas, as profecias, as curas e também os outros carismas (cf. ICor 12, 4-11), todos ordenados à caridade.
Os dirigentes da reunião de oração não devem resistir aos carismas, por medo ou indefinição. Isso seria recusar o poder de Deus.

Os carismas são elementos normais da oração; ao contrário, a sua ausência é que seria de estranhar. Quando não aparecem esses sinais do Espírito, devemos analisar qual é o obstáculo que impede essa demonstração. A fé nos deve levar a deixar manifestar todos os seus dons e frutos.
Reuniões de oração sem carismas transformam-se em círculos oracionais comuns, talvez bastante frutuosos, porém fora do contexto pentecostal próprio da RCC. E não podemos ter um grupo de oração carismático se não queremos ter os dons do Espírito Santo, o poder do alto em ação.

c) Fraterna e alegre
A reunião de oração deve ter uma atmosfera de fraternidade e alegria, que faz as pessoas se sentirem acolhidas, amadas e felizes durante o tempo em que ali estiverem. Esse clima é que faz com que, muitas vezes, aqueles que vêm à reunião pela primeira sintam o desejo de voltar. A alegria, às vezes explosiva, é uma outra nota distintiva das reuniões de oração.

d) Espontânea e expressiva
Como dito, o encontro de oração é informal. A reunião não é uma solenidade, embora possa ter momentos com esse caráter. Sua marca é a espontaneidade dos participantes que, na liberdade do Espírito, sentem-se à vontade para louvar em voz alta, cantar, bendizer e gesticular.
Os gestos livres tornam a reunião expressiva, de maneira, de maneira que os bons sentimentos interiores dos participantes sejam ‘comunicados’ e suscitem outras atitudes interiores. A expressividade é também traço característico da reunião de oração da Renovação Carismática. Sempre que o homem ora, põe em jogo seu espírito, sua alma e seu corpo. É o homem inteiro que se dirige a Deus, que o escuta e se compromete com Ele. Por isso, levantar as mãos, aplaudir, mover-se e até dançar, são diversas manifestações da oração do homem...’.

e) Ordenada
Apesar de expressiva e espontânea, a reunião de oração deve ser marcada pela ordem (cf. I Cor 14, 26-40). Por isso, toda reunião de oração, por menor que seja, deve ter um dirigente principal. Mesmo a equipe que lhe auxilia não deve ‘passar por cima’ dos seus direcionamentos. A função da equipe auxiliar é ‘descobrir a vontade do Senhor para a assembléia e, ao mesmo tempo, ser um apoio de oração para o dirigente principal.
Esta equipe serve também como filtro para as profecias, testemunhos, visões e todo o tipo de manifestações carismáticas que surgem durante a reunião. Portanto, a equipe auxiliar ajuda o dirigente no discernimento dos passos a serem dados, mas deve sempre sugerir e não encobrir, para não comprometer a autoridade do dirigente e confundir a assembléia. O dirigente por sua vez, deve ouvir sempre os seus auxiliares , sabedor de que não domina o Espírito, mas precisa da ajuda dos irmãos no serviço.

O ritmo impresso pelo dirigente e sua equipe não deve impedir a ação do Espírito, mas, pelo contrário, facilitá-lo. Os dirigentes devem tomar cuidado para não monopolizar a oração inibindo a participação de todos. É também importante que se respeite o horário de início e para o fim, evitando-se assim problemas com outros compromissos, sobretudo com familiares.

V – Conclusão
A reunião de oração é o momento em que os participantes do Grupo de Oração, juntamente com outras pessoas, se reúnem para a oração. Tem como finalidades principais: louvar o Senhor, proporcionar e experiência do batismo no Espírito Santo, evangelizar querigmaticamente e construir a comunidade.

Para estar no contexto pentecostal da Renovação Carismática Católica, a reunião precisa ser: centralizada na pessoa de Jesus, carismática, fraterna e alegre, espontânea e expressiva, mas sobretudo, ordenada.

Extraído do Módulo Básico de Formação da RCC (Apostila 3)


PENTECOSTES

Por Dom Alberto Taveira
Arcebispo de Belém/PA
Assessor eclesiástico da RCCBRASIL

No mistério da Festa de Pentecostes, quando o Eterno Pai santifica a Igreja inteira, em todos os povos e nações, pedimos que os dons do Espírito Santo sejam derramados em toda a extensão do mundo. Realizem-se, agora, no coração dos fiéis, as maravilhas operadas no início da pregação do Evangelho. Por isso, ousamos pedir:

Espírito Santo de Deus, que vês a Igreja reunida em oração, vem a nós e confirma os laços que nos unem em torno do nome de Jesus Cristo. Vem rezar em nós e conosco para clamarmos “Abba – Pai” e proclamarmos que “Jesus é o Senhor”!

Vem, Espírito Santo, água cristalina, dá-nos sede de Deus! Faze-nos ir ao encontro de Cristo, para que de nosso interior brotem rios de água viva! A graça do Batismo, que nos fez templos onde habitas, renove nossos sentimentos e nossa vontade!

Vem infundir em nós os teus dons, que nos façam viver de modo divino a vida humana. Dá-nos sabedoria para saborear o tempero de Deus nos acontecimentos. Ensina-nos a paixão pela verdade, com o dom do entendimento. Faze-nos conhecer, pelo dom da ciência, as coisas humanas do modo que agrada a Deus. O teu conselho nos dê o juízo necessário para agir com retidão, e a fortaleza nos levante, quando desanimados, e refreie nossos exageros. Coração bom, sentimentos justos para com o Pai do Céu, nossas famílias, a sociedade e a pátria, nos venham da piedade. E para que Deus seja sempre levado em conta, dá-nos o santo temor!

Espírito Santo de Deus, tua força, que recebemos na Crisma, nos faça ardorosos como os Apóstolos. Desperta em nós o espírito missionário, dá-nos o ardor dos mártires e dos santos! Mostra-nos os “confins da terra”, mesmo que estejam bem perto de nós, para termos a ousadia de anunciar o Evangelho!

Vem queimar e purificar, Espírito Santo de Deus. Teu fogo santo elimine em nós tudo o que é supérfluo, as marcas da vaidade e do orgulho, os ressentimentos e os ciúmes, a desconfiança e a inveja. Vem purificar, como ouro no cadinho, nossos corações. Dá-nos o dom da contrição, para buscarmos o perdão de Deus, converte nossos corações e voltaremos para Deus! Faze-nos acreditar no perdão de Deus e espalhar a reconciliação entre as pessoas. Conduze-nos às situações mais desafiadoras. Dá-nos de presente os maiores conflitos, para que, em nome de Deus sejamos portadores da paz!

Vem, Espírito Santo, ensina-nos a falar a língua do amor e entender a língua dos outros! Faze-nos inverter a Torre de Babel! Aproxima as gerações, ensina-nos a ouvir e saber falar na hora certa e do jeito certo. Faze cair as barreiras dos preconceitos e dos julgamentos entre as pessoas, liberta-nos do medo que temos dos outros. Saibamos dizer a todos que não os tememos porque os amamos! Abram-se as portas para o Cristo Ressuscitado! Todos contemplem suas chagas gloriosas e se deixem iluminar pelo portador da paz que vem do Pai!

Espírito Santo de Deus, nosso mundo e nosso tempo precisam dos carismas que vêm de ti! Espalha sobre a face da terra a abundância de teus dons. A diversidade dos dons se revele na Igreja. Pela graça que nos foi dada, sabemos que temos dons diferentes. Manifeste-se o dom da profecia, que seja exercido em proporção com a fé recebida. Quem recebeu o dom do serviço saiba exercê-lo com dedicação. Se for o dom de ensinar, dediquemos-nos ao ensino. Quem tem o dom de exortar, que saiba praticá-lo com sabedoria. Quem distribui donativos, faça-o com simplicidade. Quem preside, presida com solicitude. Quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria (cf. Rm 12,4-8). Dá-nos crucificar a carne com suas paixões e seus desejos, para que se manifestem em nossas vidas os frutos de tua presença: o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, a bondade, a lealdade, a mansidão, o autodomínio (cf. Gl 5,22-23)!

Vem, Espírito Santo, suscita um novo Pentecostes em tua Igreja. Santifica os pastores da Igreja, dá-lhes ardor e coragem para anunciar a Boa Nova. Vem ao encontro daqueles que perderam a coragem diante dos desafios do tempo presente. Ilumina-os para que preguem o Evangelho com desassombro. Dá-lhes vida coerente e faze-os superar as crises e vencer os obstáculos da missão.

Concede, ó Espírito Santo, a graça da plena unidade à tua Igreja! Faze-nos percorrer as sendas da reconciliação entre os cristãos, os povos e as nações. Dá-nos a graça de buscar mais aquilo que nos une do que o que separa. Conduze-nos na verdade, para caminharmos na direção daquele que é o Pastor das ovelhas, Jesus Cristo, Senhor nosso!

Fonte: ZENIT

VIAGEM A CANAS SP

VIAGEM A CANAS SP
Férias na CN e visita a sede nacional da RCC em Canas SP

FORMAÇÃO - CURA

O Dom de Curar no Grupo de Oração

Um Grupo de Oração que se reúne semanalmente para encontrar com Deus, lhe prestar culto de louvor e ação de graças, certamente será visitado pelo Senhor da vida.
As curas que ocorrem durante as reuniões de oração geralmente acontecem como resultado da perseverança de seus membros na vida carismática. É a partir da fé e da fidelidade à vida de oração, leitura da Palavra e freqüência às reuniões de oração que começa a se destacar em cada um a manifestação do Espírito para proveito comum (ICor. I 2,7), e nesta manifestação do Espírito alguns recebem o dom de orar por cura.

Com o passar do tempo, os participantes do Grupo de Oração vão percebendo e até mesmo reconhecendo que determinado irmão ou irmã tem o dom de orar pelos enfermos, o que na maioria dos casos leva, segundo o que temos visto, de quatro a sete anos de caminhada.

Mas o importante é ter em mente que o dom pertence ao seu doador, ou seja, ao Espírito Santo, e que este, de maneira especial tem derramado seus dons nas reuniões de oração e chamado alguns a este ministério.

As curas podem ocorrer em qualquer momento em uma reunião de oração carismática, desde seu início, até o final, pois Deus age como quer, quando quer e na hora em que quiser. Às vezes ocorrem curas sem que ninguém as peça, em um momento de louvor, por exemplo. Não são poucos os testemunhos de irmãos curados durante a reunião, sem que haja uma oração direta de algum servo para o restabelecimento de sua saúde.

A graça geralmente ocorre quando os membros do Grupo, dispostos e desejosos de deixarem-se usar pelo Espírito Santo, abrem-se ao dom, tornando-se canal de graça, intercedendo uns pelos outros, permitindo que o Senhor, por meio de suas orações, manifeste seu amor, curando os doentes; como sinal de sua presença.

Para que a cura ocorra constantemente no grupo de oração, os participantes devem ser motivados a experimentar todos os dons, aprender a orar pelos outros, sem se preocuparem de estar exercendo algum tipo de ministério. É necessário fazer experiência de orar uns pelos outros. São Tiago nos ensina "orai uns pelos outros para serdes curados" (tg. 5,16b).

O Senhor tem pressa e quer que aprendamos muito e rapidamente na caminhada em um Grupo de Oração. Para isso, somos levados a participar por períodos curtos em vários ministérios, motivados por uma vontade inexplicável de crescer e aprender.

É importante que os mais experientes incentivem os iniciantes que estão nesta busca de serem usados por Deus, levando-os a fazer vários cursos de formação e obter a experiências em todos os serviços, sem aquela obrigação de estarem atrelado a um ministério. Em outras palavras, não é necessário pertencer ao Ministério de Oração por cura e Libertação para orar pelos outros e nem tampouco ter feito encontros de formação neste sentido. Todos podem orar uns pelos outros, abrindo-se aos dons do Espírito Santo. À medida que os dons vão sendo exercitados, orando e servindo aos irmãos, a comunidade vai reconhecendo o carisma de cada um.

Se uma pessoa é reconhecida pela comunidade como alguém que ao orar pela cura de um doente é atendida por Deus, esta, certamente, tem um chamado ao ministério. E o sinal claro desse chamado é a insistência de irmãos pedindo orações ou trazendo pessoas enfermas para que reze por elas. Quando o carisma se torna ministério a partir do reconhecimento pela comunidade, então a pessoa deve ser incentivada, principalmente pelo coordenador do Grupo de Oração, a buscar formação específica por meio do Ministério de Oração por Cura e Libertação, no intuito de se aprofundar na doutrina do carisma e aprender com os mais experientes.

Em resumo, o que temos aprendido com esta intervenção do Espírito Santo é o seguinte: primeiro o Dom de Curar acontece na Reunião de Oração, depois, com o passar do tempo, o dom começa a se destacar em alguns de seus membros, e só então, esses membros reconhecidos pela comunidade passam a se dedicar ao ministério.

Pelo que vimos, devemos tomar cuidado e não ter pressa na formação de ministros de oração por cura para não queimar etapas.

Para nossa reflexão: Uma pessoa que nunca orou pelos outros, ou que até tenha orado esporadicamente, ao fazer um curso do Ministério de Oração por Cura e Libertação, está pronta para exercer tal ministério?
Provavelmente, não. Fazer o curso e receber informações ajuda, mas por si só não capacita alguém a entrar para o ministério.

Mas, se ao contrário, alguém que não tenha feito curso de formação, porém vem sendo procurado pelos irmãos de forma sistemática na busca de oração por cura, este sim, deve ser incentivado a fazer os cursos de formação e entrar para o ministério, buscando aprofundar-se na doutrina do dom e compartilhar com os irmãos as experiências adquiridas na caminhada.

Para esses é imprescindível que se aprofundem na doutrina do dom e, para isso, devem buscar conhecimento, não s0l'!'ente nos cursos de formação dados pelo Ministério de Cura e Libertação, mas também nas Sagradas Escrituras e Doutrina da Igreja.

Também é importante a experiência dos irmãos de caminhada e a vasta literatura hoje existente em nosso meio, em especial aquela oferecida dentro de nossa espiritualidade.
Seguem aqui alguns pontos que alguém que aspira ao Ministério de Oração por Cura não pode perder de vista:

1 - Ter sempre em mente que o Dom de Curar é um carisma do Espírito Santo para o bem comum e não para satisfação ou projeção pessoal;

2 - Como os demais dons, à exceção do dom de línguas, só acontecem quando Deus quer e na hora que Deus quer, pelo simples fato de não estar sob o domínio de quem ora e, por mais que haja fé, depende da vontade de Deus;

3 - É dado como sinal do amor de Deus por nós, geralmente para confirmar o anúncio do Evangelho;

4 - A maior motivação para o exercício do dom é, e sempre será, a caridade, sem se deixar levar pelo gosto do poder que o dom pode representar;

5 - Acontece com maior freqüência quando se abre à unção do Espírito, geralmente em assembléias de oração, tais como nas reuniões de oração, nos Seminários de Vida no Espírito, nas Experiências de Oração, nos retiros, Congressos e outros eventos semelhantes, ocorrendo" geralmente após um grande louvor, durante uma adoração ou momento de oração, mas podendo ocorrer também durante uma pregação ou proclamação da Palavra ou em qualquer momento em que o povo de Deus esteja reunido em seu nome, porque, como já foi dito anteriormente, o dom é do doador e é Ele quem escolhe o momento e a maneira de curar.

6 - É necessário desejar e pedir o dom ao Espírito Santo para se tornar um canal de graça para os irmãos;

7 - Quando se aspira ao ministério de cura, o certo é iniciar orando por enfermidades mais simples, sem se preocupar com resultados, após orar, entregar a Deus e deixar por sua conta os resultados, confiantes no seu poder, na certeza que depende d'Ele;

8 - É importante aprender a discernir. Às vezes, no inicio do ministério, tem-se à impressão que ao orar a cura vai ocorrer, o que, algumas vezes, não acontece. Mas, se, humildemente, refletirmos sobre a inspiração, pode-se concluir que o senhor não estava dizendo: ­"vai curar ... , mas, aprenda a orar para cura". Quando se sentir impulsionado a orar, ore, mas atento, porque o Senhor pode estar apenas lhe dizendo: aprenda a orar.

Aqueles que coordenam uma reunião de oração devem estar preparados e desejosos de que ela seja um transbordamento dos carismas, levando a assembléia de oração a se entregar ao Espírito Santo num clima de muito fervor e adoração.

É muito importante que o coordenador faça a graça acontecer, envolvendo todos os participantes da reunião de oração e que esses, em momentos próprios, orem uns pelos outros para obter as multiformes graças de Deus.

Um ponto privilegiado na reunião para se obter a cura e libertação é o momento quando o coordenador, movido pelo dom da fé, pode convocar todos os membros a fazerem um ato de arrependimento, uma renúncia ou uma entrega, oração esta que certamente será ouvida pelo Senhor Jesus através de libertações e cura.

Outro ponto ocorre geralmente no momento do silêncio e escuta que acontece logo após o grande louvor depois da pregação da Palavra e dinâmica de oração que se segue. Geralmente neste momento ocorrem revelações de cura, por meio de palavra de ciência dada a um ou outro servo. Curas e libertações ocorrem ainda quando se faz uma grande intercessão pelos enfermos onde todos oram uns pelos outros.
Curas acontecem também após uma pregação ungida onde, ao final, o pregador ou o coordenador da reunião pede ao Senhor que confirme a palavra com os sinais.

Enfim, são muitos os momentos em uma reunião de oração, em que a cura ocorre. Tem­ se visto grandes milagres durante o louvor, quando alguém apresenta ao Senhor Jesus uma pessoa muito enferma, com sério risco de morte (geralmente alguém que se encontra em alguma UTI de hospital), oportunidade em que o coordenador da reunião, após ouvir o clamor daquela pessoa, leva toda a assembléia a interceder pelo enfermo, pedindo a Jesus que vá àquele hospital e visite a pessoa necessitada. Milagres têm ocorrido quando todos oram.

O fato é que na vida da Renovação Carismática Católica, o Grupo de Oração é o local mais privilegiado para a manifestação do dom de curar. Podem surgir nesses grupos pessoas chamadas por Deus para exercer o ministério, mas a cura na reunião de oração é uma constante independentemente do fato do grupo já ter ou não ministros de oração por cura. Ademais todos aqueles que a comunidade reconheceu como tendo o dom de curar, deve vir para o Ministério buscar a formação especifica sobre o dom.


Artigo extraído do Encarte da Revista Renovação n°45, boletim n°34

FORMAÇÃO

PALESTRA

O que é ministério de oração por cura e libertação?

O Ministério de Oração por Cura e Libertação é o serviço prestado no grupo de oração, orientando seus participantes a buscar a cura e a libertação para si e para os seus, em Jesus, através da oração dos irmãos. O objetivo deste ministério é reacender a chama da fé no coração de todos, Jesus é o ontem, o hoje e sempre estará realizando seus milagres e derramando suas graças em cada um. Deus concede a seus filhos vida em plenitude em Jesus Cristo pelo poder de seu Espírito Santo. (Fonte RCC Brasil). COMO ORGANIZÁ-LO:

1º) Sob a orientação do coordenador diocesano ou de seu representante: O coordenador Diocesano do Ministério, que sempre estará em comunhão com o coordenador Estadual do ministério de oração por cura e libertação;

2º) Quando alguns servos já estiverem caminhando na formação indicada pelo (a) coordenador (a)Nacional do Ministério , em comunhão com o conselho nacional da RCC; Caso esse atendimento já esteja acontecendo, o que é realidade em muitos Grupos de Oração, Cidades e Dioceses, é preciso que os membros atuante nestes atendimentos, orem, estudem e reflita a respeito das gradativas ou imediatas que devem ir fazendo no modo como vêm exercendo o Ministério nos locais de Atendimento. Com simplicidade, humildade e comunhão no Espírito, visando a unidade e o verdadeiro espírito de Igreja;

3º) Com autorização – e sempre dentro das possibilidade, com acompanhamento de um sacerdote e de profissionais da saúde (médicos,psicólogos ou psicoterapeutas que, enquanto profissionais, exercerão função bem definida dentro da Equipe, diversa da atuação dos leigos ministeriados).

4º) O número de locais de Atendimento deve ser de acordo com as necessidades dos Grupos de Oração e da quantidade de servos ministeriados. Porém, recomendamos que, de acordo com o número de grupos de oração da cidade ou da Paróquia, que haja apena um núcleo do Ministério por Paróquia ou Setores Paroquiais ou mesmo por cidade , inclusive para facilitar a unidade e o acompanhamento dos servos.

5º) Esses atendimento são organizados principalmente para todos aqueles que participam do grupo de oração e desejam partilhar suas dificuldade temporais ou espirituais, e crescer na vida de oração.

6º) Convém que o ambiente seja tranquilo, arejado e de fácil acesso ao povo . Deve–se estabelecer um horário fixo , fora do horário do grupo de oração, com momento de reflexão das Sagradas Escrituras, e de oração preparatória para os servos para a Equipe, para a intercessão e para as pessoas que vão buscar aconselhamento e oração particular.

7º ) A recepção deve estar atenta a um bom acolhimento e encaminhar as pessoas para preenchimento de uma ficha –cadastro para anotações básicas, continuidade e bom funcionamento do trabalho. A seguir, serão encaminhadas para a capela do Santíssimo, ou para o atendimento individual, conforme o andamento e a programação do atendimento .

8º) Eles devem contar com a colaboração da intercessão de Combate –com intercessão intensa, contínua durante todo o atendimento às pessoas, em local apropriado e próximo ao local que está sendo feito o aconselhamento; e com os Servos do Ministério de Oração por Cura e Libertação atuantes.

9º) Deve –se distribuir o atendimento individual (escuta), com orientação espiritual e encaminhamento, para os servos já preparados. Fazer o discernimento da situação partilhada e de como atuará o Senhor. Rezar pela pessoa com imposição de mão e utilização dos carismas, e com o auxílio do intercessor (que por sua vez intercederá também sob a unção dos carismas).

Depois, orientar a pessoa através do carisma da palavra de sabedoria, para que dê continuidade ao processo de cura e libertação principalmente através de sua oração pessoal . 10º) Que se faça o atendimento da mesma pessoa num período de aproximadamente cinco sessões , com o por exemplo : primeiramente um contato inicial; na segunda para avaliação do processo ; na terceira, com oração específica por cura e libertação; na quarta sessão ainda por libertação ou cura ; um quinto momento, para orientação espiritual e projeto de vida; pode –se acrescentar um a outra sessão para o repouso no Espírito. Essas sessões de Atendimento devem ser espaçadas segundo o discernimento do servo ou da Equipe e de acordo com a necessidade.

O que fazer no atendimento? Os servos do Ministério de Oração por Cura, em seus grupos de oração e nos locais próprios de atendimento aos irmãos, têm como função:
1º) ACOLHER : todos aqueles que vierem em busca de intercessão e orientação para seus problemas pessoais e/ou dificuldades familiares ,etc.

2º) Ouvir: com atenção e zelo, tudo aquilo que vierem partilhar de suas vidas e de suas necessidades .

3º) ORAR: Por cada um que assim o deseje, e sob a inspiração dos Carismas de Revelação: a palavra de Ciência e de Discernimento dos Espíritos, procurando ajudá-los. Além dos Carismas da Palavra: Oração e Cânticos em Línguas e Palavra de Profecia; e principalmente com autoridade dos Carismas de Poder: Fé, Cura e Operação de Milagres.

4º) ACONSELHAR : sob a inspiração do Carisma de Revelação que é também a palavra de Sabedoria, dando o devido aconselhamento do que eles mesmos de sua parte precisam fazer para que cheguem à solução de seus problemas e passem a viver segundo a vontade do Pai .

5º) INCENTIVAR : para que cada um cresça na graça de DEUS, através de uma vida de oração mais intensa, de uma participação mais frequente aos Sacramentos, de uma assídua escuta ao Senhor através de Sua Palavra, e de uma comprometida inserção na vida comunitária e paroquial, além de estar participando assídua e semanalmente de um grupo de oração da RCC.

Formação dos servos Propiciar e incentivar a formação de todos servos que exercem o Ministério de Oração por Cura e Libertação e dos demais servos, através de:
FORMAÇÃO BÁSICA DAS TRÊS APOSTILAS:Apostila(1) “Em Jesus, o sentido da nossa missão”(2) “Deixar-se renovar e ser testemunha”.(3) “A batalha é do Senhor”Encontro Nacional da RCCEncontro Estadual da RCC;Encontro Diocesano da RCC;Encontros locais;
Fonte : manual de orientação Reinalda Delgado dos Santos RCCOBEDIÊNCIATodos aqueles que sentirem o chamado para seguir o Senhor no Ministério de Oração por Cura e por Libertação devem exercitar –se espiritualmente na obediência ao Senhor, em primeiro lugar; e também àqueles a quem Ele mesmo constituiu em autoridade sobre nós.SIGILO Por outro lado, precisamos nos conscientizar de que neste ministério há aspecto, fato, relato dos irmãos que não devem ficar no conhecimento de outras pessoas.TESTEMUNHOComo componente e base de nossa espiritualidade, também pedimos aos servos deste ministério uma comprometida atitude de ser testemunha, podendo sempre que se fizer necessário, relatar fatos e momentos da intervenção do Senhor em sua própria vida e na sua família, como também na vida dos irmãos, desde que seja resguardado o anonimato dele.

PARTILHA

Meus amados irmãos, estou demorando um pouco pra postar novos artigos pois estou de mudança residencial e ainda preparando a gravação de três CD´s de pregação e oração: "Passos que curam", "a cura de toda lepra" e "cinco passos para o Avivamento".



Logo teremos novidades. Estaremos no mês de Junho gravando o CD: Terço do Amor Ágape.



Estou tentando acabar de escrever meu primeiro livro e conto com as Orações de vocês, pois a batalha tem sido grando irmãos.



Deus abençõe



Cristiano

FORMAÇÃO ESPIRITUAL PARA SERVOS

Caminhos de santidade do servo no Grupo de Oração

As apostilas número 04 e 05 do Módulo Básico de Formação da RCC trazem à reflexão o tema da Santidade e apresentam uma visão geral dos passos que ajudam a nossa caminhada nesta direção. Fundamentalmente, porém, todos os passos e todos os caminhos nos levam para os ensinamentos e os exemplos de Jesus.

Jesus nos ensina que devemos amar a Deus em primeiro lugar, e a nós mesmos e ao próximo como consequência do nosso amor a Deus. Em outras palavras, Jesus nos ensina que para sermos santos devemos ter relacionamentos saudáveis com Deus, conosco mesmos e com o próximo. Ter um relacionamento saudável com Deus é reconhecê-lo como o "EU SOU", o único Senhor de nossas vidas, é desejar acima de tudo cumprir com a sua vontade, é ter consciência de que a nossa vida, nós a vivemos sob o olhar de Deus, na Sua presença e que estamos continuamente, em todos os lugares por onde andamos, pisando em solo santo porque o amor de Deus nos precede na nossa caminhada. Por isso, temos reverência perante a presença de Deus e O amamos e O servimos de todo coração.

As pessoas que nos rodeiam, da nossa família, do nosso Grupo de Oração, precisam ser edificadas e motivadas ao constatarem a maneira como nos relacionamos com Deus.

Aquele que é verdadeiramente temente a Deus é mais feliz do que os outros, porque cumpre com a vontade de Deus a seu respeito. "E agora, ó Israel, o que pede a ti o Senhor, teu Deus, senão que O temas, andando nos Seus caminhos, amando-O e servindo-O de todo o teu coração e de toda a tua alma, observando os mandamentos do Senhor e Suas leis, que hoje te prescrevo, para que sejas feliz?" (Dt 10, 12-13). Só é verdadeiramente feliz e só tem a verdadeira paz quem coloca Deus em primeiro lugar, em tudo procurando agradá-Io, procurando fazer bem todas as coisas, como zelo, com amor, com alegria, porque é para o Senhor. Pessoas que vivem assim motivam as outras, são sinal de esperança e fonte de motivação.

Jesus também nos ensina a termos um relacionamento saudável conosco mesmo, isto é, termos consciência de quem nós realmente somos: filhos de Deus, dignos, resgatados, lavados no sangue de Jesus, capacitados pelo Espírito Santo para viver uma vida nova. O nosso passado é passado, quem é filho de Deus vive o hoje, o tempo da graça, o tempo da conversão, o tempo de começar tudo de novo e viver a vida com uma nova unção. Quem é filho de Deus cuida de seu espírito, cuida de sua alma e respeita o seu corpo.

É na oração pessoal, na leitura da Palavra de Deus, na Eucaristia que nós vamos aprendendo a acolher a nossa verdadeira imagem, a nossa verdadeira identidade. Quando temos comunhão com Deus caem as máscaras, o que é oculto se torna manifesto, a nossa tibieza se transforma em fortaleza, o nosso pecado em arrependimento, as nossas dúvidas em segurança e certeza.
Aquele que quer adquirir a verdadeira semelhança com Deus, que quer ser reconhecido como filho Seu, precisa ficar na companhia de Deus e se deixar moldar por Ele.

E, finalmente, para sermos servos santos na vida e no Grupo de Oração precisamos ter um bom relacionamento com os outros. Neste sentido, Jesus já nos deu um caminho bem prático e bem simples. Ele nos ensinou: "O que quereis que os homens vos façam fazei-o também a eles." (Lc 6, 31). Tudo na nossa vida começa com uma decisão e uma vontade.

Nós podemos decidir que vamos fazer como Jesus nos ensinou e começamos a agir dessa maneira. Uma decisão tomada e reafirmada a cada situação com a qual nos deparamos se torna um comportamento.

Sempre ouvimos dizer que o perdão não é sentimento, é decisão. Assim também o amor é uma decisão. Jesus sabe que ás vezes as pessoas nos tratam de um modo que é impossível "sentir" amor por elas, por isso Ele nos ensina a "agir" com amor em relação a elas, fazendo um esforço consciente para perdoá-Ias, para servi-Ias, para acolhê-Ias e aceitá-Ias como são.

O nosso coração não é misericordioso e compassivo como o de Jesus, mas através da vida de oração, da escuta de Deus, da frequência aos sacramentos, nós vamos nos moldando ao coração de Jesus e passamos a sentir mais como Ele e menos como nós. Quando entendemos que o nosso próximo é pecador como nós e tem as suas dificuldades, os seus conflitos também, fica mais fácil amá-lo.

O verdadeiro servo se antecipa aos acontecimentos clamando pelo Espírito Santo a fim de agir de forma santa nos seus relacionamentos e no seu viver diário.

A santidade é uma meta a ser alcançada, mas ela é feita de pequenos passos, de atitudes e decisões que vamos tomando no dia a dia. Vivendo com amor e com perfeição cada minuto de nossa vida, vai tornar toda a nossa vida santa, pois a cada momento e diante de cada acontecimento podemos fazer uma nova e eterna aliança com Deus

Maria Beatriz S. Vargas

Fonte: RCC Brasil

FORMANDO LÍDERES

Sete caracteristicas do líder
Padro Flores

Todos nós somos líderes. Bom ou ruim somos líderes. Vou falar das sete características de um líder. Pode ser líder na família, na Igreja, no país, mas ele tem sete características muito importantes. A característica principal de um líder é a visão. Ele sabe olhar, olha e descobre coisas novas, caminhos novos porque tem visão. Um líder se identifica pela sua visão.

O líder que tem visão olha além dos outros, é capaz de descobri aquilo que os outros não descobrem. Ele tem como um telescópio para olhar longe aquilo que os outros não podem olhar. Enquanto muitos caminham com os olhos no chão, ele olha para o céu para descobrir novas estrelas. Ele sabe olhar o final do caminho, não fica parado para ver o que acontece. Sabe aproveitar tudo, também nos erros, e aprende com eles. Quero falar de um líder que se chamava Saul, diz a Escritura que a estatura de Saul era maior que os demais, ele era capaz de olhar aquilo que os outros não olhavam. Os líderes são capazes de olhar aquilo que os outros não podem.

Primeira característica do líder é olhar além. Segunda característica de um líder: líder não olha para trás, olha para frente. O líder é aquele que diz: “olha para frente”. O marinheiro quando deixa o mar não olha para trás, mas para frente. Não olha para o passado, mas para o futuro e sabe ver adiante. Se você caminha olhando para trás, você vai ter torcicolo.

O grito do líder é sempre: “bola para frente”. Tem um otimismo para ver para frente. Paulo de Tarso era um líder que sempre dizia: “bola para frente”. Não é a pessoa que te escraviza, você mesmo é quem se escraviza quando vive no passado e não vive o presente e nem vê o futuro.

Segunda característica do líder é aquele que sempre diz “bola para frente”. Diga isso para seus filhos, dê coragem para eles.

Terceira característica do líder: o líder dá boas notícias, é aquele que descobre e grita: “terra a vista”. O líder não anuncia coisas ruins, anuncia boas novas. Terceira característica do líder anuncia boas novas. Por que temos essa visão negativa de estar sempre dizendo coisas ruins?

Quarta característica do líder: o líder partilha sua visão com outros, contagia os outros com sua visão, acredita na sua visão, naquilo que ele pode sonhar. A visão não é para você, mas para compartilhar com os outros. O líder acredita na visão e compartilha com os outros, não esconde a luz debaixo da mesa, compartilha a luz para que outros tenham a mesma visão. Esse é um passo importantíssimo, o líder faz os outros olhar de perto aquilo que ele olhou de longe.

Quinta característica do líder: o líder define um objetivo. O objetivo deve ser um, se você tem dois objetivos, começa a se dividir. Os loucos são aqueles que têm muitos objetivos na vida. O líder é aquele que é capaz de definir um objetivo. Paulo de Tarso era um líder fantástico, pois definiu um único objetivo, evangelizar. Paulo tinha muito claro o objetivo de sua vida. Você tem claro um objetivo na sua vida? Fomos criados para sermos felizes, esse é o objetivo da vida cristã, ser feliz neste mundo e no outro. Se eu tenho claro esse objetivo eu não vou fazer nada para perder essa felicidade. Você é feliz fazendo feliz o outro.

Sexta característica do líder: o líder contagia, é aquele que tem fonte de energia positiva para os outros, ele dá coragem. O líder sempre diz que é possível, ele dá coragem aos outros para caminhar por caminhos virgens, nas fronteiras. Você dá coragem para seus filhos fazer coisas novas? Ele não tira a coragem dos outros, ele dá coragem. Você dá coragem ou tira coragem dos outros?

Sétima característica do líder: o líder faz aterrissagem. Não basta navegar é preciso saber atracar. Um líder é aquele que sabe fazer a estratégia para conseguir o objetivo, não basta ter um sonho, é necessário também fazer aterrissagem. Não basta dizer lá está o objetivo, mas um plano para alcançar esse objetivo.

Concluindo, líder é aquele que tem visão. Sabe olhar à esquerda e à direita, descobre aquilo que os outros não vêem, ele olha além. Anuncia boas notícias. Partilha sua missão com os outros, define objetivos, ele contagia e sabe aterrissar. "Quero ser Senhor um bom líder para meus filhos, dando coragem para eles, quero ser um bom líder em minha família, seguindo a Jesus meu único líder".

Transcrição: Willieny Isaias

1º Retiro de discernimento da Missão Ágape

Olá amados irmãos, que o Ágape de Deus se derrame sobre suas vidas ! Aleluia, Cristo Vive !

No ultimo dia 31 estivemos reunidos em Quissamã para nosso primeiro Retiro da Missão. Estiveram presentes alguns irmãos que sentiram no coração o Chamado de Deus para se doar por amor em Missão.

Foram momentos de escuta, vivência fraterna e muita Oração. Saimos com a certeza de que estamos no caminho certo e logo estaremos preparando o segundo Retiro que será voltado para os Casais.

Aguardem mais notícias !

Rezem por nós, pois no próximo dia 13 sexta estaremos reunidos na casa do Irmão Valcimar aqui em Macaé para realizarmos um lindo grupo de oração e partilha com a família Ágape.

Até lá

PREGAÇÃO DO FREI CANTALAMESSA


Quarta Pregação de Quaresma do Padre Raniero Cantalamessa

1. As duas dimensões da fé
Santo Agostinho fez, com relação à fé, uma distinção que continua clássica até hoje: a distinção entre as coisas que se creem e o ato de acreditar nelas. "Aliud sunt ea quae creduntur, aliud fides qua creduntur" (Agostinho, De Trinitate XIII,2,5), a fidea quae e a fides qua, como se diz na teologia. A primeira é conhecida também como fé objetiva, a segunda fé subjetiva. Toda a reflexão cristã sobre a fé se desenvolve entre estes dois polos.

Traça-se duas orientações. Por um lado temos aqueles que enfatizam a importância do intelecto no crer e, portanto, a fé objetiva, como assentimento às verdades reveladas; por outro lado, aqueles que enfatizam a importância da vontade e do afeto, portanto a fé subjetiva, o crer em alguém (“crer em”), mais do que crer em algo (“crer que”); por um lado aqueles que enfatizam as razões da mente e por outro aqueles que, como Pascal, enfatizam "as razões do coração".
Esta oscilação reaparece sob formas diferentes em cada curva da história da teologia: na Idade Média, na ênfase diferente entre a teologia de Santo Tomás e aquela de São Boaventura; no tempo da Reforma entre a fé confiante de Lutero e a fé católica informada pela caridade; mais tarde, entre a fé dentro dos limites da pura razão de Kant e a fé com base no sentimento de Schleiermacher e do romantismo em geral; mais perto de nós, entre a fé da teologia liberal e aquela existencial de Bultmann, praticamente desprovida de todo conteúdo objetivo.

A teologia católica contemporânea se esforça, como em outras vezes no passado, por encontrar o justo equilíbrio entre as duas dimensões da fé. Superamos a fase em que, por razões polêmicas contingentes, toda a atenção nos manuais de teologia tinha acabado concentrando-se na fé objetiva (fides quae), ou seja, sobre o conjunto das verdades que devem ser cridas. "O ato de fé – lê-se num respeitável dicionário crítico de teologia – na corrente dominante de todas as confissões cristãs, é hoje a descoberta de um Tu divino. A apologética da prova tende a colocar-se detrás de uma pedagogia da experiência espiritual que tende a começar uma experiência cristã, da qual se reconhece a possibilidade inscrita a priori em cada ser humano" (J.-Y. Lacoste et N. Lossky, “Foi“ , no Dictionnaire critique de Théologie, Presses Universitaires de France 1998, p.479, tradução nossa). Em outras palavras, mais que frisar a força da argumentação externa à pessoa, deve-se buscar ajudá-la a encontrar em si mesma a confirmação da fé, tentando despertar aquela centelha que existe no "coração inquieto" de cada homem pelo fato de ser criado “à imagem de Deus”.

Fiz essa premissa porque mais uma vez ela nos permite ver a contribuição que os Padres podem dar ao nosso esforço para dar de novo à nossa fé da Igreja o seu brilho e o seu poder de ataque. O maior entre eles são modelos insuperáveis de uma fé que é ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, preocupada, isto é, pelo conteúdo da fé, ou seja, pela ortodoxia, mas ao mesmo tempo, acreditada e vivida com todo o ardor do coração. O Apóstolo tinha proclamado: "corde creditur" (Rm 10,10), com o coração se crê, e sabemos que com a palavra coração, a Bíblia entende as duas dimensões espirituais do homem, a sua inteligência e a sua vontade, o lugar simbólico do conhecimento e do amor. Neste sentido, os Padres são um elo indispensável para encontrar de novo a fé como se entende na Escritura.

2. "Creio em um só Deus"
Nesta última meditação nos aproximamos dos Padres para renovar a nossa fé no objeto principal da mesma, naquele que está comumente entendido pela palavra "acreditar" e segundo o qual separamos as pessoas entre crentes e não crentes: a fé na existência de Deus. Refletimos, nas meditações passadas, na divindade de Cristo, no Espírito Santo e na Trindade. Mas a fé no Deus Trino é o estágio final da fé, o “plus” sobre Deus revelado por Cristo. Para alcançar esta plenitude é preciso primeiro acreditar em Deus. Antes da fé no Deus trino, está a fé no Deus Uno.

São Gregório Nazianzeno nos lembra a pedagogia de Deus ao revelar-se a nós. No Antigo Testamento é revelado abertamente o Pai e veladamente o Filho, no Novo, abertamente o Filho e veladamente o Espírito Santo, agora, na Igreja, gozamos da plena luz de toda a Trindade. Também Jesus fala de abster-se de dizer aos apóstolos aquelas coisas das quais eles ainda não são capazes de "carregar o fardo" (Jo 16, 12). Também nós devemos seguir a mesma pedagogia com aqueles aos quais queremos anunciar a fé hoje.
A Carta aos Hebreus diz qual é o primeiro passo para se aproximar de Deus: "Pois aquele que se aproxima de Deus deve crer que ele existe e que recompensa os que o procuram” (Hb 11,6). Este é o fundamento de todo o resto e que permanece também depois de ter acreditado na Trindade. Vamos ver como os Padres nos podem inspirar a partir deste ponto de vista, tendo sempre presente que o nosso objetivo principal não é apologético, mas espiritual, orientado a fortalecer a nossa fé, mais do que comunicá-la aos outros. O guia que escolhemos para esta caminhada é São Gregório de Nissa.

Gregório de Nissa (331-394), irmão de sangue de São Basílio, amigo e contemporâneo de Gregório Nazianzeno, é um Padre e doutor da Igreja, do qual se descobre, cada vez mais claramente, a estatura intelectual, bem como a importância decisiva no desenvolvimento do pensamento cristão. "Um dos pensadores mais poderosos e originais que conhece a história da Igreja" (L. Bouyer), "o fundador de uma nova religiosidade mística e estática" (H. von Campenhausen).
Os Padres não se encontram, como nós, com o dever de demonstrar a existência de Deus, mas a unicidade de Deus; não tiveram que combater o ateísmo, mas o politeísmo. Veremos, porém, como a estrada traçada por eles para alcançar o conhecimento do Deus único é a mesma que pode levar o homem de hoje à descoberta de Deus.
Para valorizar a contribuição dos Padres e particularmente do Nisseno, é necessário saber como se apresentava o problema da unicidade de Deus no tempo deles. À medida que se explicitava a doutrina da Trindade, os cristãos viram-se expostos à mesma acusação que eles mesmos dirigiam aos pagãos: aquela de acreditar em mais divindades. Eis porque o credo dos cristãos que, em todas as suas mais variadas redações, por três séculos, começava com as palavras “Creio em Deus” (Credo in Deus), a partir do quarto século, registra um pequeno mais significativo acréscimo que nunca mais será omitido: “Creio em um só Deus (Credo in unum Deum).
Não é necessário refazer aqui o caminho que levou a este resultado; pode-se certamente começar pelo final dele. Pelo final do século IV terminou a transformação do monoteísmo do Antigo Testamento para o monoteísmo trinitário dos cristãos. Os latinos expressavam os dois aspectos do mistério com a fórmula "uma substância e três pessoas", os gregos com a fórmula "três hipóstases, uma só ousia". Depois de um acalorado debate, o processo aparentemente terminou com um acordo completo entre as duas teologias. "Pode-se conceber - exclamava o Nazianzeno – um acordo mais completo e dizer mais absolutamente do que isso a mesma coisa, ainda se com palavras diferentes?" [Gregorio Nazianzeno, Oratio 42, 16 (PG 36, 477)]
Uma diferença, na realidade, permanecia entre os dois modos de exprimir o mistério; hoje é normal expressá-la assim: os Gregos e os latinos, na consideração da Trindade, começam de pontos diferentes; os gregos partem das pessoas divinas, ou seja, da pluralidade, para chegarem à unidade de natureza; os latinos, vice-versa, partem da unidade da natureza divina, para alcançar as três pessoas. “O latino considera a personalidade como um modo da natureza; o grego considera a natureza como o conteúdo da pessoa” (Th. De Régnon, Études de théologie positive sur la Sainte Trinité, I, Paris 1892, 433, tradução nossa).

Acredito que a diferença pode ser expressa também de outro modo. Tanto latinos como gregos, partem da unidade de Deus; seja o símbolo grego que aquele latino começa dizendo: “Creio em um só Deus” (Credo in unum Deum!). Só que esta unidade para os latinos é concebida ainda como impessoal ou pré-pessoal; é a essência de Deus que se especifica depois no Pai, Filho e Espírito Santo, sem, é claro, ser pensada como pré-existente às pessoas. Para os gregos, no entanto, trata-se de uma unidade já personalizada, porque para eles “a unidade é o Pai, do qual e para o qual contam-se as outras pessoas” [(S. Gregorio Naz., Or. 42, 15 (PG 36, 476)] O primeiro artigo do credo dos gregos também reza assim “Creio em um só Deus Pai onipotente” (Credo in unum Deum Patrem Omnipotentem), só que “Pai onipotente” aqui não está separado por ‘unum Deum’, como no credo latino, mas faz uma coisa só com ele: “Creio em um só Deus que é o Pai Onipotente”.

Esta é a maneira pela qual todos os três Capadócios concebem a unicidade de Deus, mas sobretudo São Gregório de Nissa. A unidade das três Pessoas divinas é dada, para ele, pelo fato de que “o Filho é perfeitamente (substancial) ‘unido’ ao Pai, como o é também o Espírito Santo por meio do Filho” [Cf. Gregorio Nisseno, Contra Eunomium 1,42 (PG 45, 464)]. Esta é a tese precisa que dificulta os latinos que vêem nela o perigo de subordinar o Filho ao Pai e o Espírito a um e a outro: “O nome ‘Deus’ – escreve Agostinho – indica toda a Trindade, não somente o Pai” [Agostinho, De Trinitate, I, 6, l0; cf. também IX, 1, 1 («credamus Patrem et Filium et Spiritum Sanctum esse unum Deum»)].
Deus é o nome que damos à divindade quando a consideramos não em si mesma, mas em relação com os homens e com o mundo, porque tudo o que ela obra fora de si, obra-o em conjunto, como única causa eficiente. A conclusão importante que podemos tirar de tudo isso é que a fé cristã é também monoteísta; os cristãos não renunciaram a fé hebraica em um só Deus, ao contrário, a enriqueceram, dando um conteúdo e um senso novo e maravilhoso a esta unidade. Deus é uno, mas não solitário!

3. "Moisés entrou na nuvem"
Por que escolher São Gregório Nisseno como guia para o conhecimento deste Deus diante do qual estamos como criaturas perante o Criador? A razão é que este Padre foi o primeiro no cristianismo que abriu uma via para o conhecimento de Deus que se revela particularmente sensível à situação religiosa do homem de hoje: a via do conhecimento que passa pelo... não conhecimento.
A ocasião lhe foi oferecida pela polêmica com o herege Eunomio, o representante de um arianismo radical contra o qual escrevem todos os grandes Padres que viveram na última metade do quarto século: Basílio, Gregório Nazianzeno, o Crisóstomo e, o mais agudo de todos, o Nisseno. Eunomio identificava a essência divina no ser “não gerado” (agennetos). Neste sentido, para ele, ela era perfeitamente cognoscível e não tem nenhum mistério; nós podemos conhecer a Deus tanto quanto ele se conhece a si mesmo.

Os Padres responderam em coro apoiando a tese da “incognoscibilidade de Deus” na sua realidade íntima. Mas, enquanto os outros permaneceram numa refutação de Eunomio baseada principalmente nas palavras da Bíblia, o Nisseno foi mais longe demonstrando que o próprio reconhecimento dessa incognoscibilidade é a via para o verdadeiro conhecimento (theognosia) de Deus. O faz retomando um tema já esboçado por Filão (Cf. Filão Al., De posteritate, 5,15): aquele de Moisés que encontra Deus entrando na nuvem. O texto bíblico é Êxodo 24, 15-18 e eis aqui o seu comentário:
"A manifestação de Deus ocorre primeiro por Moisés na luz; mais tarde falou com ele na nuvem; enfim, tornado mais perfeito, Moisés contempla Deus nas trevas. A passagem da escuridão à luz é a primeira separação das idéias falsa e errôneas de Deus; a inteligência mais atenta às coisas escondidas, conduzindo a alma por meio das coisas visíveis até aquelas invisíveis, é como uma nuvem que escurece todo o sensível e acostuma a alma à contemplação do que está escondido; enfim, a alma que caminhou por estas vias até as coisas celestiais, tendo deixado as coisas terrenas tanto quanto possível à natureza humana, entra no santuário do conhecimento divino (theognosia) rodeado de todas as partes pela escuridão divina" [Gregorio Niss., Omelia XI sul Cantico (PG 44, 1000 C-D)].

O verdadeiro conhecimento e a visão de Deus consistem "em ver que ele é invisível, porque aquele que a alma procura transcende todo conhecimento, separado de qualquer parte da sua incompreensibilidade como de umas trevas" [(Vida de Moisés, II,163 (SCh 1bis, p. 210 s.)]. Nesta fase final do conhecimento, não há um conceito de Deus, mas aquilo que o Nisseno, com uma expressão tornada famosa, define “um certo sentimento de presença” – aisthesin tina tes parusia, [ Homilia XI sobre o Cântico (PG 44, 1001B)]. Um sentir não com os sentidos do corpo, entende-se, mas com aqueles interiores do coração. Este sentimento não é o superamento da fé, mas a sua atuação mais alta: “Com a fé – diz a noiva do Cântico (Ct 3, 6) – encontrei o amado”. Não o “compreende”; faz algo melhor, o “tem”! [Homilia VI sobre o Cântico (PG 44, 893 B-C)].
Estas idéias do Nisseno exerceram uma enorme influência no pensamento cristão posterior, ao ponto de ser considerado o próprio fundador da mística cristã. Por meio de Dionísio Areopagita e Máximo, o Confessor, que retomam este tema dele, a sua influência se estende pelo mundo grego e aquele latino. O tema do conhecimento de Deus na escuridão volta em Angela de Foligno, no autor de Nube della non-conoscenza (Nuvem do não-conhecimento), no tema da "douta ignorância" de Nicolau Cusano, naquele da "noite escura" de João da Cruz e em muitos outros .

4. Quem humilha realmente a razão?
Agora gostaria de mostrar como a intuição de São Gregório Nisseno pode ajudar-nos a aprofundar a nossa fé e a indicar para o homem moderno, tornado cético das “cinco vias” da teologia tradicional, algum caminho que o leve para Deus.

A novidade introduzida pelo Nisseno no pensamento cristão é que para encontrar a Deus é necessário ir além dos limites da razão. Estamos como antípodas do projeto de Kant de manter a religião "dentro dos limites da simples razão". Na cultura secularizada de hoje, foi-se além de Kant: estes em nome da razão (ao menos da razão prática) “postulavam” a existência de Deus, os racionalistas posteriores negam também isso.
Compreende-se disso o quanto seja atual o pensamento do Nisseno. Ele demonstra que a parte mais alta da pessoa, a razão, não está excluída da busca de Deus; que não há uma obrigação de se escolher entre seguir a fé e seguir a inteligência. Entrando na nuvem, ou seja, acreditando, a pessoa humana não renuncia à própria racionalidade, mas a transcende, que é uma coisa bem diferente.

O crente aprofunda, por assim dizer, os recursos da própria razão, lhe permite colocar o seu ato mais nobre, porque, como afirma Pascal, “o ato supremo da razão está no reconhecer que há uma infinidade de coisas que a superam” (B.Pascal, Pensamentos 267 Br, tradução nossa).
São Tomás de Aquino, justamente considerado como um dos mais ferrenhos defensores das exigências da razão, escreveu: "Diz-se que no final do nosso conhecimento, Deus é conhecido como o Desconhecido, porque o nosso espírito chega ao extremo do seu conhecimento de Deus quando finalmente percebe que a sua essência está acima de tudo o que pode conhecer aqui embaixo" (Tomás, In Boet. Trin. Proem. q.1,a.2, ad 1, tradução nossa). No mesmo instante que a razão reconhece o seu limite, o quebra e o supera. Compreende que não pode compreender, “vê que não pode ver”, dizia o Nisseno, mas compreende também que um Deus compreendido não seria mais Deus. É por obra da razão que se produz este reconhecimento, que é, por isso, um ato puramente racional. Essa é, literalmente, uma "douta ignorância", um ignorar "com boa razão".

Deve-se, portanto, dizer exatamente o oposto, ou seja, quem coloca um limite para a razão e a humilha é quem não reconhece essa capacidade de transcender-se. "Até agora – escreveu Kierkegaard –sempre se tem falado assim: ‘o dizer que não se pode entender esta ou aquela coisa, não satisfaz a ciência que quer entender’. Eis o erro. Deve-se dizer justamente o contrário: quando a ciência humana não queira reconhecer que existe algo que ela não pode entender, ou – de modo ainda mais preciso – algo que ela com clareza pode ‘entender que não pode entender’, então tudo fica bagunçado. É portanto uma tarefa do conhecimento humano entender que existem e quais são as coisas que ele não pode entender” (S. Kierkegaard, Diario VIII A 11, tradução nossa).
Mas de que tipo de escuridão se trata? Da nuvem que, em algum momento, ficou entre os egípcios e os judeus se dizia que ela era “tenebrosa para uns e luminosa para os outros” (cf. Ex 14, 20). O mundo da fé é obscuro para quem o assiste de fora, mas é brilhante para aqueles que entram nele. De uma luminosidade especial, do coração mais que da mente. Na Noite Escura de São João da Cruz (uma variante do tema da nuvem do Nisseno!) a alma declara que procede pelo seu novo caminho, “sem orientação e luz, além da que brilha no meu coração". Uma luz, entretanto, que é "mais segura do que o sol do meio-dia" (João da Cruz, Noite Escura, canto da alma, estrofe 3-4, tradução nossa).

A beata Ângela de Foligno, uma das maiores representantes da visão de Deus na escuridão, diz que a Mãe de Deus "foi tão inefavelmente unida à suma e absolutamente inqualificável Trindade, que em vida desfrutou da alegria que gozam os santos no céu, a alegria da incompreensibilidade (gaudium incomprehensibilitatis), porque entendem que é possível entender" (Il libro della beata Angela da Foligno, ed. Quaracchi 1985, p. 468, tradução nossa).
É um excelente complemento para a doutrina de Gregório de Nissa sobre a incognoscibilidade de Deus. Nos assegura que mais que humilhar-nos e privar-nos de algo, tal incognoscibilidade existe para preencher o homem de entusiasmo e de alegria; nos diz que Deus é infinitamente maior, mais bonito, melhor, do que tudo o que possamos imaginar, e que é tudo isso por nós, para que a nossa alegria seja completa; para que nunca nos passe pela cabeça a ideia de que poderemos ficar enjoados de passar a eternidade perto dele!

Outra ideia do Nisseno que se revela útil para uma comparação com a cultura religiosa moderna é aquela do "sentimento de uma presença" que ele coloca no topo do conhecimento de Deus. A fenomenologia religiosa esclareceu, com Rudolph Otto, a existência de um dado primário, presente em diferentes graus de pureza, em todas as culturas e em todas as idades que ele chama de "sentimento do numinoso", ou seja, o senso, mistura de terror e de atração, que capta improvisadamente o ser humano diante do manifestar-se do sobrenatural ou do suprarracional (R. Otto, Il Sacro, Feltrinelli, Milano 1966). Se a defesa da fé, de acordo com as últimas diretrizes da apologética lembradas no início, “se coloca atrás de uma pedagogia da experiência espiritual, da qual se reconhece a possibilidade inscrita a priori em cada ser humano", não podemos negligenciar o acoplamento que nos dá a moderna fenomenologia religiosa.
Claro, o "sentimento de uma certa presença" do Nisseno é algo diverso do confuso senso do numinoso e da emoção sobrenatural, mas as duas coisas têm algo em comum. Uma é o início de um caminho para a descoberta do Deus vivo, a outra é o final. O conhecimento de Deus, dizia o Nisseno, começa com uma passagem das trevas para a luz e termina com uma passagem da luz para as trevas. Não se chega ao segundo sem passar pelo primeiro; em outras palavras, sem antes ser purificados pelo pecado e pelas paixões. “Já teria abandonado os prazeres – diz o libertino – se tivesse a fé. Mas eu respondo, diz Pascal: Já terias a fé se tivesses abandonado os prazeres” (Pascal, Pensamentos, 240 Br, tradução nossa).
A imagem que, graças a Gregório Nisseno, nos acompanhou em toda esta meditação, foi aquela de Moisés que sobe o Monte Sinai e entra na nuvem. O aproximar-se da Páscoa nos empurra a ir além desta imagem, de passar do símbolo para a realidade. Há uma outra montanha, onde um outro Moisés encontrou a Deus "enquanto se escurecia toda a terra” (Mt 27, 45). No monte Calvário o homem Deus, Jesus de Nazaré, uniu para sempre o homem a Deus. No final do seu Itinerario della mente a Dio (itinerário da mente à Deus), São Boaventura escreve:
"Depois de todas essas considerações, o que resta à nossa mente é elevar-se especulando não somente por acima deste mundo sensível, mas também por acima de si mesmo; e nesta subida Cristo é caminho e porta, Cristo é escada e veículo... Aquele que olha com cuidado este propiciatório fixando-o suspenso na cruz, com fé, esperança e caridade, com devoção, admiração, louvor, veneração e júbilo, realiza com ele a Páscoa, ou seja a passagem” [(Boaventura, Itinerarium mentis in Deum, VII, 1-2 (Opere di S. Bonaventura, V,1, Roma, Città Nuova 1993, p. 564)].
Que o Senhor Jesus nos conceda passar uma bela e Santa Páscoa com ele!

Fonte: ZENIT

Veja mais:
A fé na divindade de Cristo
A fé no mistério da Santíssima Trindade
"Vinde, Espírito Criador"

PALAVRA DA IGREJA

Resumo do Documento Final da V Conferência de Aparecida

Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe Aparecida – Brasil1. Os bispos, reunidos na V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, querem impulsionar, com o acontecimento celebrado junto a Nossa Senhora Aparecida no espírito de um novo Pentecostes e com o documento final que resume as conclusões de seu diálogo, uma renovação da ação da Igreja. Todos os seus membros estão chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, para que nossos povos tenham vida Nele. No caminho aberto pelo Concilio Vaticano II e em continuidade criativa com as Conferências anteriores do Rio de Janeiro, 1955; Medellín, 1968; Puebla, 1979 e Santo Domingo, 1992, refletiram sobre o tema Discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nossos povos Nele tenham vida. Eu sou o Caminho a verdade e a Vida (Jo 14,6), e procuraram traçar em comunhão linhas comuns para prosseguir a nova evangelização em nível regional.

2. Eles expressam junto com o Papa Bento XVI que o patrimônio mais valioso da cultura de nossos povos é ‘a fé em Deus amor’. Reconhecem com humildade as luzes e as sombras que há na vida cristã e na ação eclesial. Querem iniciar uma nova etapa pastoral nas atuais circunstâncias históricas, marcada por um forte ardor apostólico e um maior compromisso missionário para propor o evangelho de Cristo como caminho à verdadeira vida que Deus oferece aos homens. Em diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens, assumem ‘a grande tarefa de custodiar e alimentar a fé do Povo de Deus, e recordar também aos fiéis deste continente que em virtude do seu batismo estão chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo’ (Bento XVI, discurso inaugural,3). Eles se propuseram a renovar as comunidades eclesiais e as estruturas pastorais para encontrar as mediações da transmissão da fé em Cristo como fonte de uma vida plena e digna para todos, para que a fé, a esperança e o amor renovem a existência das pessoas e transformem as culturas dos povos.

3. Neste contexto e com esse espírito, oferecem suas conclusões abertas no Documento Final. O texto tem três grandes partes que seguem o método de reflexão teológico-pastoral ‘ver, julgar, agir’. Assim, olha-se a realidade com os olhos iluminados pela fé e um coração cheio de amor, proclama com alegria o Evangelho de Jesus Cristo para iluminar a meta e o caminho da vida humana, e busca, mediante um discernimento comunitário aberto ao sopro do Espírito Santo, linhas comuns de uma ação realmente missionária, que ponha todo o Povo de Deus num estado permanente de missão. Esse esquema tripartite está alinhavado por um fio condutor em torno à vida, em especial a vida em Cristo, e está tecido transversalmente pelas palavras de Jesus, o Bom Pastor: ‘Eu vim para que as ovelhas tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

4. A primeira parte se intitula A vida de nossos povos. Ai se considera, brevemente, o sujeito que olha a realidade e que bem diz a Deus por todos os dons recebidos, em especial, pela graça, a fé que o fez seguidor de Jesus e pela alegria de participar da missão eclesial. Esse primeiro capítulo, que tem o tom de um hino de louvor e ação de graças, denomina-se Os discípulos missionários. Imediatamente segue o capítulo segundo, o maior desta parte, intitulado Olhar dos discípulos missionários sobre a realidade. Como um olhar teologal e pastoral, considera, com acuidade, as grandes mudanças que estão sucedendo em nosso continente e no mundo, e que interpelam a evangelização. Analisam-se vários processos históricos complexos e em curso nos níveis sócio-cultural, econômico, sócio-político, étnico e ecológico, e se discernem grandes desafios como a globalização, a injustiça estrutural, a crise na transmissão da fé e outros. Aí se postulam muitas realidades que afetam a vida cotidiana de nossos povos. Nesse contexto, considera a difícil situação de nossa Igreja nesta hora de desafios, fazendo um balanço de sinais positivos e negativos.

5. A segunda parte, a partir do olhar sobre o hoje da América Latina e o Caribe, entra no núcleo do tema. Seu título é A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários. Indica a beleza da fé em Jesus Cristo como fonte de vida para os homens e as mulheres que se unem a Ele e percorrem o caminho do discipulado missionário. Aqui, tomando como eixo a vida que Cristo nos trouxe, são tratadas, em quatro capítulos sucessivos, grandes dimensões inter-relacionadas que concernem aos cristãos como discípulos missionários de Jesus Cristo. A alegria de ser chamado para anunciar o evangelho com todas as suas repercussões como ‘Boa notícia’ na pessoa e na sociedade (cap 3); a vocação à santidade que recebemos os que seguimos a Jesus ao ser configurados com Ele e animados pelo Espírito Santo (cap 4); a comunhão de todo o Povo de Deus e de todos no Povo de Deus, contemplando a partir da perspectiva de discípula e missionária os distintos membros da Igreja com suas vocações específicas, e o diálogo ecumênico, o vínculo com o judaísmo e o diálogo inter-religioso (cap 5); finalmente, se aborda um itinerário para os discípulos missionários que considera a riqueza espiritual da piedade popular católica, uma espiritualidade trinitária, cristocêntrica e Mariana de estilo comunitário e missionário, e variados processos formativos, com seus critérios e seus lugares segundo os diversos fieis cristãos, prestando especial atenção à iniciação crista, à catequese permanente e à formação pastoral (cap 6). Aqui se encontra uma das novidades do documento que busca revitalizar a vida dos batizados para que permaneçam e caminhem no seguimento de Jesus.

6. A terceira parte entra plenamente na missão atual da Igreja Latino-americana e Caribenha. Conforme o tema, está formulada com o título A vida de Jesus Cristo para nossos povos. Sem perder o discernimento da realidade nem os fundamentos teológicos, aqui se consideram as principais ações pastorais com um dinamismo missionário. Num núcleo decisivo do documento, se apresenta a missão dos discípulos missionários a serviço da vida plena, considerando a vida nova que Cristo nos comunica no discipulado e nos chama a comunicar na missão, porque o discipulado e a missão são como as duas faces de uma mesma moeda. Aqui se desenvolve uma grande opção da Conferência: converter a Igreja em uma comunidade mais missionária. Com este fim, se fomenta a conversão pastoral e a renovação missionária das Igrejas Particulares, das comunidades eclesiais e dos organismos pastorais. Aqui se impulsiona uma missão continental que teria por agentes as dioceses e os episcopados (cap. 7). Na seqüência, se analisam alguns âmbitos e algumas prioridades que se quer impulsionar na missão dos discípulos entre nossos povos na aurora do terceiro milênio. Em O Reino de Deus e a promoção da dignidade humana se confirma a opção preferencial pelos pobres e excluídos que se remete a Medellin, a partir do fato de que, em Cristo, Deus se fez pobre para enriquecer-nos com sua pobreza, se reconhecem novos rostos dos pobres (por exemplo, os desempregados, migrantes, abandonados, enfermos e outros) e se promove a justiça e a solidariedade internacional (cap 8). Sob o título Família, pessoas e vida, a partir do anúncio da Boa Nova da dignidade infinita de todo ser humano, criado à imagem de Deus e recriado como filho de Deus, se promove uma cultura do amor no matrimônio e na família, e uma cultura do respeito à vida na sociedade; ao mesmo tempo, deseja-se acompanhar pastoralmente as pessoas em suas diferentes condições de criança, jovens e idosos, de mulheres e homens, e se fomenta o cuidado do meio ambiente como casa comum (cap 9). No último capítulo, intitulado Nossos povos e a cultura, continuando e atualizando as opções de Puebla e de Santo Domingo pela evangelização da cultura e a evangelização inculturada, tratam-se os desafios pastorais da educação e a comunicação, os novos areópagos e os centros de decisão, a pastoral das grandes cidades, a presença dos cristãos na vida publica, especialmente o compromisso político dos leigos por uma cidadania plena na sociedade democrática, a solidariedade com os povos indígenas e afrodescendentes, e uma ação evangelizadora que aponte caminhos de reconciliação, fraternidade e integração entre nossos povos, para formar uma comunidade regional de nações na América Latina e no Caribe (cap 10).

7. Com um tom evangélico e pastoral, uma linguagem direta e propositiva, um espírito interpelante e alentador, um entusiasmo missionário e esperançado, uma busca criativa e realista, o Documento quer renovar em todos os membros da Igreja, convocados a ser discípulos missionários de Cristo, ‘a doce e confortadora alegria de evangelizar’ (EN 80). Remando os barcos e lançando as redes mar a dentro, deseja comunicar o amor do Pai que está no céu e a alegria de ser cristãos a todos os batizados e batizadas, para que proclamem com audácia Jesus Cristo a serviço de uma vida em plenitude para nossos povos. Com as palavras dos discípulos de Emaús e com a oração do Papa em seu discurso inaugural, o Documento conclui com uma prece dirigida a Jesus Cristo: ‘Fica conosco porque é tarde e o dia declina’ (Lc 24,29). 8. Com todos os membros do Povo de Deus que peregrina pela América Latina e Caribe, os discípulos missionários encontram a ternura do amor de Deus refletida no rosto da Virgem Maria. Nossa Mãe querida, a partir do Santuário de Guadalupe, faz sentir a seus filhos pequeninos, que estão sob seu manto, e a partir daqui, em Aparecida, nos convida a deixar as redes para aproximar a todos de seu Filho, Jesus, porque Ele é ‘o Caminho, a Verdade e a Vida’(Jo 14,6), só Ele tem ‘palavras de vida eterna’ (Jo 6,68), e Ele veio para que todos ‘tenham vida e a tenham em abundância’ (Jo 10,10).

ROTEIRO DE PROTEÇÃO PARA TODOS OS QUE SERVEM AO SENHOR


ROTEIRO DIÁRIO DE ORAÇÃO PELA CURA E LIBERTAÇÃO.


Escrito por Antônio Julio RCC RO

Invista na sua Salvação e na daqueles que Deus lhe confiou.
Intenções: Cura Interior, Física e Espiritual – Libertação, Benção e Graça para Nossas Famílias - Por todos os Grupos de Oração da RCC.


SANTO TERÇO MARIANO

ORAÇÃO DE SÃO JOSÉ

A vós, São José, recorremos em nossa tribulação, e depois de termos implorado o auxílio de vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança, solicitamos também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade, que vos uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus Cristo adquiriu com Seu Sangue e nos socorrais em nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas e assim como outrora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus das ciladas dos seus inimigos e contra a adversidade.

Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosamente morrer e alcançar no céu a eterna bem-aventurança. Amém!

ORAÇÃO PARA CORTAR OS LAÇOS DO PASSADO
Em nome de minha família, eu ....... rejeito toda influência má que me foi transferida por minha família. Eu quebro todos os pactos, alianças de sangue, todos os acordos com o demônio, em Nome de † Jesus Cristo(3x).

Eu coloco o Sangue de Jesus e a Cruz de Jesus entre cada geração minha. E em Nome de Jesus † eu amarro todos os espíritos de hereditariedade má de nossas gerações e ordeno que saiam, em Nome de † Jesus Cristo(3x).
Pai, em nome de minha família, eu vos peço perdão por todos os pecados do espírito, por todos os pecados da mente, e por todos os pecados do corpo.

Eu peço o perdão para todos os meus ancestrais.
Eu peço o vosso perdão, por todos aqueles que eles magoaram de alguma forma, e aceito o perdão em nome de meus ancestrais, daqueles que os magoaram.
Pai celestial, pelo Sangue de Jesus, hoje peço que leveis todos os meus parentes mortos, à luz do céu.

Eu agradeço, Pai celestial, por todos os meus parentes e ancestrais que vos amaram e vos adoram, e transmitiram a fé aos seus descendentes.

Obrigado, Pai! Obrigado, Jesus! Obrigado, Espírito Santo! Amém.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

ORAÇÃO DE LIBERTAÇÃO
Ó Senhor, vós sois grande, vós sois Deus, vós sois Pai. Nós vos pedimos, pela intercessão e auxílio dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, que os nossos irmãos e irmãs sejam libertos do Maligno, que os tornou seus escravos. Vós, todos os Santos,vinde em nosso auxílio.

Da angústia, da tristeza, da obsessão, nós vos pedimos....... livrai-nos Senhor.

Do ódio, da fornicação, da tristeza, da obsessão, nós vos pedimos....... livrai-nos Senhor.

Dos pensamentos de ciúme, de raiva, de morte, nós vos pedimos....... livrai-nos Senhor.
De todos os pensamentos de suicídio e de aborto, nós vos pedimos....... livrai-nos Senhor.

De todas as formas de sexualidade desordenada, nós vos pedimos....... livrai-nos Senhor.
Da divisão da família, de toda a amizade que nos afasta do bem, nós vos pedimos....... livrai-nos Senhor.
De todas as formas de malefício, de feitiçaria, de bruxaria e de qualquer mal oculto, nós vos pedimos....... livrai-nos Senhor.

Ó Senhor, que dissestes: “deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz”, concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, a libertação de todas as maldições e graças de gozarmos sempre da vossa paz. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

ORAÇÃO DE PURIFICAÇÃO

Eu, em nome de Jesus, † ordeno que saiam de mim, de minha casa, de minha família (cônjuge, filhos, ......) e dos meus amigos de Comunidade, todas as forças espirituais do mal que possam ter nos contaminado, e ordeno que vão se prostrar aos pés da Cruz do Senhor Jesus e os proíbo de voltar.

Que saiam também agora, toda a fúria do inimigo e todo o dardo inflamado lançado contra nossos bens materiais, contra nosso organismo físico, contra nossa mente ou nosso espírito.

Neste momento, Senhor Jesus, eu me lavo com Teu sangue preciosíssimo, e também lavo Nele todas as pessoas que comigo convivem. Teu Sangue seja para nós cobertura e proteção, e que o Divino Espírito Santo renove em cada um de nós Sua unção, Sua força e Seu poder. Pela poderosa intercessão da Virgem Maria, de seus Anjos e Santos. Amém

“A Cruz Sagrada † seja a minha luz!
Não seja o dragão meu guia!
Retira-te satanás,
Nunca me aconselhes coisas vãs,
É mau o que tu ofereces.
Bebe tu mesmo o teu veneno!”

Irmãos (as) possamos levar esta Campanha de Oração para todos os servos dos nossos Grupos de Oração e juntos buscarmos, como é o chamado da RCC, a Libertação e a Vitória pelo poder da ORAÇÃO.

VISITA DE PASTOREIO DOS SERVOS

VISITA DE PASTOREIO DOS SERVOS
Visita a casa do irmão Cesar Missão ágape

O QUE A IGREJA FALA DE NÓS


Discurso do Papa João Paulo II aos Participantes do Congresso Mundial dos novos movimentos da igreja:

- 4. À Igreja que, segundo os Padres, é o lugar «onde floresce o Espírito» (Catecismo da Igreja Católica, n. 749), o Consolador deu recentemente com o Concílio Ecuménico Vaticano II um renovado Pentecostes, suscitando um dinamismo novo e imprevisto. Sempre, quando intervém, o Espírito nos deixa maravilhados. Suscita eventos cuja novidade causa admiração; muda radicalmente as pessoas e a história. Esta foi a experiência inesquecível do Concílio Ecuménico Vaticano II, durante o qual, sob a guia do mesmo Espírito, a Igreja redescobriu como constitutiva de si mesma a dimensão carismática: «O Espírito Santo não só santifica e conduz o Povo de Deus por meio dos sacramentos e ministérios e o adorna com virtudes, mas “distribuindo a cada um os Seus dons como Lhe apraz” (1 Cor 12, 11), distribui também graças especiais entre os fiéis de todas as classes, as quais os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja» (Lumen gentium, 12). Os aspectos institucional e carismático são como que co-essenciais à constituição da Igreja e concorrem, ainda que de modo diverso, para a sua vida, a sua renovação e a santificação do Povo de Deus. É desta providencial redescoberta da dimensão carismática da Igreja foi que, antes e depois do Concílio, se consolidou uma singular linha de desenvolvimento dos movimentos eclesiais e das novas comunidades. 5. Hoje, a Igreja alegra-se ao constatar o renovado cumprimento das palavras do profeta Joel, que há pouco escutámos: «Derramarei o Meu Espírito sobre toda a criatura...» (Act 2, 17). Vós aqui presentes sois a prova palpável desta «efusão» do Espírito. Cada movimento difere do outro, mas todos estão unidos na mesma comunhão e para a mesma missão.

Alguns carismas suscitados pelo Espírito irrompem como vento impetuoso, que arrebata e atrai as pessoas para novos caminhos de empenho missionário ao serviço radical do Evangelho, proclamando sem temor as verdades da fé, acolhendo como dom o fluxo vivo da tradição e suscitando em cada um o ardente desejo da santidade.

Hoje, a todos vós reunidos aqui na Praça de São Pedro e a todos os cristãos, quero bradar: Abri-vos com docilidade aos dons do Espírito! Acolhei com gratidão e obediência os carismas que o Espírito não cessa de dispensar! Não esqueçais que cada carisma é dado para o bem comum, isto é, em benefício de toda a Igreja! 6. Pela sua natureza, os carismas são comunicativos e fazem nascer aquela «afinidade espiritual entre as pessoas» (cf. Christifideles laici, 24) e aquela amizade em Cristo que dá origem aos «movimentos».

A passagem do carisma originário ao movimento acontece pela misteriosa atracção exercida pelo Fundador sobre quantos se deixam envolver na sua experiência espiritual. Desse modo, os movimentos reconhecidos oficialmente pelas autoridades eclesiásticas propõem-se como formas de auto-realização e reflexos da única Igreja. O seu nascimento e a sua difusão trouxeram à vida da Igreja uma novidade inesperada, e por vezes até explosiva.

Isto não deixou de suscitar interrogativos, dificuldades e tensões; às vezes comportou, por um lado, presunções e intemperanças e, por outro, não poucos preconceitos e reservas. Foi um período de prova para a sua fidelidade, uma ocasião importante para verificar a genuinidade dos seus carismas. Hoje, diante de vós, abre-se uma etapa nova, a da maturidade eclesial. Isto não quer dizer que todos os problemas tenham sido resolvidos. É, antes, um desafio. Uma via a percorrer.

A Igreja espera de vós frutos «maduros» de comunhão e de empenho. 7. No nosso mundo, com frequência dominado por uma cultura secularizada que fomenta e difunde modelos de vida sem Deus, a fé de muitos é posta à dura prova e, não raro, é sufocada e extinta. Percebe-se, então, com urgência a necessidade de um anúncio forte e de uma sólida e aprofundada formação cristã. Como é grande, hoje, a necessidade de personalidades cristãs amadurecidas, conscientes da própria identidade baptismal, da própria vocação e missão na Igreja e no mundo! E eis, então, os movimentos e as novas comunidades eclesiais: eles são a resposta, suscitada pelo Espírito Santo, a este dramático desafio do final de milénio. Vós sois esta resposta providencial.

Os verdadeiros carismas não podem senão tender para o encontro com Cristo nos Sacramentos. As verdades eclesiais a que aderis ajudaram-vos a redescobrir a vocação baptismal, a valorizar os dons do Espírito recebidos na Confirmação, a confiar-vos à misericórdia de Deus no Sacramento da Reconciliação e a reconhecer na Eucaristia a fonte e o ápice da inteira vida cristã.

E de igual modo, graças a essa forte experiência eclesial, surgiram esplêndidas famílias cristãs abertas à vida, verdadeiras «igrejas domésticas», desabrocharam muitas vocações ao sacerdócio ministerial e à vida religiosa, assim como novas formas de vida laical inspiradas nos conselhos evangélicos. Nos movimentos e nas novas comunidades aprendestes que a fé não é questão abstracta, nem vago sentimento religioso, mas vida nova em Cristo, suscitada pelo Espírito Santo.

EQUIPE ÁGAPE EM MISSÃO

EQUIPE ÁGAPE EM MISSÃO
Carnaval com Cristo é bem melhor

NESTA QUARESMA DEUS NOS CHAMA A CONVERSÃO !

FÉ E CONVERSÃO, DOIS PASSOS EM DIREÇÃO A DEUS

Deus é amor, e em Sua infinita misericórdia se faz pastor dos homens, e como bom pastor que é, continua ainda hoje deixando se preciso for, noventa e nove de suas ovelhas seguras no aprisco para buscar a que se perdeu na caminhada....

Na carta de São Paulo aos Hebreus Capítulo 11 verso 6, ele afirma algo de suma importância para nossas vidas : “sem fé é impossível agradar a Deus!” São Paulo que antes foi Saulo, um homem que teve uma profunda experiência com a misericórdia de Deus, sabia muito bem que sem uma fé viva, era impossível confiar em Deus. Nós sabemos como é difício quando uma esposa não confia mais no esposo, ou os pais não confiam nos filhos e assim por diante. Isso gera uma situação desagradável e por vezes insustentável, que atrapalha qualquer relacionamento familiar. Muito mais o nosso Deus se desagrada com a desconfiança de um filho à quem tanto ama !

Bom, já vimos que a fé é essencial, mas entendemos que a fé só não basta, pois longe de ser um ponto de chegada, a fé é um ponto de partida, onde muitas coisas começam a fazer sentido em nossas vidas. Portanto, em nossa caminhada, somos provocados a dar um passo a mais em direção a Deus, e este segundo passo é a conversão de nossa vida. Conversão vem do grego “metanóia”, que significa uma mudança radical da nossa mentalidade, uma mudança profunda na direção de nossa vida. Ou seja, somos chamados a refazer o caminho do filho pródigo e gozar do acolhimento que o Pai nos oferece em sua “casa”.

No livro dos Atos dos Apostolos Cap 2 , 38-39. podemos entender melhor que a conversão é dom de Deus para aqueles que são chamados, tanto para os que já estão na caminhada (os que estão perto) e assim também para aqueles que estão por vir (para os que ouvirem de longe o apelo do Senhor) . Não é simplesmente um esforço humando, mas nós temos que fazer a nossa parte. Arrependei-vos (vers 38) – diz Pedro, e cada um de voz seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados e recebereis o Dom do Espírito Santo !

Fica claro para nós que a conversão começa no arrependimento, e Deus que vê o “coração”, sabe quando estamos de fato arrependidos de nossos pecados. Assim, quando nos arrependemos, é como se estivéssemos dando uma autorização por escrito, para que o Espírito Santo passe a conduzir nossos passos ! E essa é justamente uma das missões do Espírito Santo, convencer o mundo a respeito do pecado. Só o Espírito Santo pode nos convencer a mudar de vida, só pela ação do Espírito podemos perceber em nós, aquilo que não está de acordo com a vontade de Deus.

A Igreja em sabedoria milenar nos ensina que conversão, não é simplesmente dizer SIM à Deus, mas acima de tudo, dizer NÃO ao diabo e tudo aquilo que ele possa nos oferecer.

No antigo Rito do Batismo (rito tridentino) os catecúmenos passavam por um longo período de formação antes de receber o sacramento, alguns passavam anos em preparação. E antes do grande dia, num dos momentos do rito, o celebrante convidava os padrinhos com o catecúmeno a uma profunda e sincera renúncia a satanás e suas obras, e ainda ministrava mais quatro orações de exorcimo para não deixar dúvidas de quem é de fato nosso adversário.

No final, depois de passar por uma piscina com água e um pouco de óleo, o catecúmeno se virava para o ocidente , onde o sol se põe , ele soprava e cuspia no chão como um gesto de repulsa a vida velha e em seguida se voltava para o oriente, o lado onde nasce o sol que simboliza Jesus, e ele se inclinava aceitando um novo senhor em sua vida. Assim também nós podemos fazer simbólicamente todos os dias , dizer não a vida velha com atos concretos.

No capítulo 19 do Evangelho de São Lucas, nós encontramos um personagem muito conhecido de todos nós, Zaqueu, um cobrador de impostos de sua época que tem um encontro pessoal com Jesus e vê sua vida transformada de tal modo que promete dar metade de seus bens aos probres. Depois de firmar este compromisso com Jesus diante de muitos, ele ouve do Senhor esta frase: hoje a salvação entrou nesta casa.

Que maravilha amados, se pudermos ao final de nossa peregrinação terrena ouvirmos as mesmas palavras da boca de Jesus! Algo porém me intriga quando volto no mesmo Evangelho no cap 18 no texto que fala de um jovem rico, porque aquele jovem teve a mesma oportunidade que Zaqueu , mas não soube aproveitar.

O jovem pergunta a Jesus o que fazer para seguí-lo e Jesus é bem direto (por ele ser judeu) quando diz que basta cumprir todos os mandamentos. Surpreendentemente aquele jovem dizia já os crumprir desde sua infância. Jesus então vai mais fundo ainda com ele : “vai, vende tudo o que tem e da aos pobres, depois vem e me segue”.

O texto termina dizendo que depois destas palavras de Jesus, o jovem vai embora triste porque era muito rico.... Ao analizar em oração a vida destes dois personagens bíblicos, não me restou dúvidas : De alguns Deus pede mais ! Assim tem sido em minha vida desde que tive minha primeira experência com o Senhor e creio que na sua também. A partir do nosso encontro com Deus, Ele tem mudado nossas vidas. Tem exigido apenas desejo de nossa parte, e se você ainda não fez essa experiência, eu te convido hoje a dar uma chance pra Deus.

Ainda que você esteja como aquele ladrão na cruz ao lado de Jesus, no seu ultimo suspiro, se entregar seu coração através do arrependimento e clamar - Senhor lembra-te de mim - tenho certeza que ouvirás em seu interior a mesma palavra que mudou a vida daquele homem : “hoje mesmo estarás comigo no paraíso” !

O tempo de voltar é agora, nós temos o dia de hoje para buscar a Deus de todo coração, de avaliarmos a nossa caminhada e deixar que o Espírito nos convença de que vale a pena ser de Deus. Quero terminar com um apelo de Amor da parte do Senhor aos seu Povo: “Se tu te converteres, eu te converterei” (Jer 15,19.) Que Deus abençõe a sua vida com a graça da conversão !

Cristiano Souza

G.O "Caminhando com Jesus"
Macaé-Diocese de Nova Friburgo RJ

O AMOR DE CRISTO NOS UNIU ! SERÁ ?!

Juntos sois o corpo de Cristo

Michele Moram
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com
"Vós, juntos, sois o corpo de Cristo." (1Cor 12, 27) Essa tarde eu vou falar sobre a comunhão na Renovação Carismática Católica, e sinto que estou vivendo essa comunhão, cheguei ao Brasil e tive alguns compromissos com algumas pessoas membros da Igreja e posso dizer que estou vivendo essa comunhão no Espirito Santo.

Nós, da Renovação Carismática Católica, costumamos estar focados no Espírito Santo e penso que quando falamos sobre o Paráclito nos vem aquela passagem de I Cor. 12. Mas nós também podemos perceber que esta Palavra vem nos corrigir e não só nos fala do Espírito Santo. Paulo ali quer corrigir alguns erros que ocorriam na época e é nesse contexto que ele enaltece a unidade.

Ele diz da diversidade de dons, mas chama atenção que o Espírito é o mesmo, pois o Senhor opera em nós de maneiras diferentes, mas quem realiza em nós é o mesmo Senhor. A comunhão da Trindade Santa é o contexto onde esta Palavra se fundamenta, são muitos os dons, mas há uma unidade entre eles. São Paulo cita como exemplo o corpo que tem várias partes, mas essas partes compõem um único corpo.

Há uma grande variedade na Igreja, mas o corpo é único. Se olharmos para a história da Renovação Carismática Católica desde o inicio nos Estados Unidos, perceberemos que duas abordagens começaram a se desenvolver e vou tentar simplificá-las.

Quando as primeiras pessoas começaram experimentar a graça do batismo no Espírito Santo, algumas destas pessoas sentiram que esta experiencia precisava crescer e evoluir e ser protegida. Alguns grupos começaram a serem formados e a medida que cresciam, alguns destes grupos sentiram que precisavam estar comprometidos uns com os outros e aí começa um movimento para surgirem as comunidades de aliança.

Há uma outra forma de entender o batismo do Espírito Santo e a forma de tornar isso realidade era estar unidos a uma paróquia e se encontrarem nas paróquias para louvores, adorações e nós vimos surgir os primeiros grupos de oração.

Então vimos duas expressões diferentes, ambas respondendo a graça do batismo do Espírito Santo. As comunidades de aliança e os grupos de orações e as outras realidades da RCC, são todas expressões válidas do que o Espírito Santo estava e esta fazendo, nenhuma é melhor que a outra.

Hoje existe uma variedade de dons e expressões dentro da RCC, mas o corpo é único! Essas expressões diferentes que tem diferentes tipos de lideranças, elas precisam de formações diferentes, produzem frutos diferentes, porém elas surgem no mesmo jardim.

Se pensarmos na corrente de graça que é a RCC, podemos pensar como sendo um rio muito largo, onde a medida que a graça do Espírito Santo vai agindo, muitos outros rios a partir do rio principal vão surgindo. O Espírito se manifesta em tempos diferentes e de maneiras diferentes. Podemos ver em Ezequiel capítulo 17, que fala sobre a água que jorra do templo e ali a medida que a água vai jorrando o profeta é convidado a medir o nível da água que vai subindo, e o convite é, que cada vez mais o profeta vá indo o mais profundo que poder.

"Há uma grande variedade na Igreja, mas o corpo é único."
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com

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Esse é o convite para nós, que possamos nos aprofundar cada vez mais. E como podemos nos aprofundar nesse rio? Temos várias formas, uns se aprofundam num ministério, servindo aos pobres e aos excluídos, nas comunidades, enfim há muitas formas de se aprofundar nesse rio que é a RCC, porém há um único rio e da forma que nos aprofundarmos e correspondermos, o Espírito Santo agirá em nós.

A graça da RCC esta fluindo hoje e onde quer que essa graça do Espírito flua, trará vida nova, trará plenitude e nos levará a maturidade, a cura porque o rio é um lugar de graça. O Espírito Santo é um enorme rio, podemos pensar nos grupos de orações, nas comunidades de aliança, nas escolas de evangelização, nos ministérios que surgiram e surgem pela graça do Espírito.
De fato a RCC tem sido um rio tão forte que vão surgindo outros rios a partir dessa graça do Espírito. Nós podemos nos alegrar nessas várias expressões dessa única graça, pois podemos dizer que a RCC tem atingido a todas as áreas da Igreja. O documento de Aparecida nos lembra que a Igreja é um único corpo feita por diversas comunidades, e ainda nos convida a sermos discípulos missionários que levam o Evangelho pelo poder do Espírito Santo, porque só por Ele isso se torna possível.Nós da RCC temos um grande mandato, que é convidar as pessoas a participarem desse rio de graça que é a RCC.

Se formos honestos sabemos que nessa história da RCC podemos ver coisas tristes. Ao invés de ver o corpo que tem partes diferentes, mas é único, temos visto competitividade, ciúme, luta pelo poder, conflitos e temos sido objeto de crítica, gastamos muita energia competindo entre nós mesmos.

Não conheço bem o Brasil, mas acredito que aconteça a mesma coisa, as vezes a força e a graça da RCC tem sido enfraquecida por nossas atitudes de pecado. Eu penso que isso entristece ao Senhor, porque nós devemos estar sendo os soldados da linha de frente, capacitados pelo poder do Espírito Santo e ficamos lutando contra nós mesmos e isso nos prejudica.

Eu gostaria de pensar que isso são coisas do passado, na verdade algumas são, pois temos crescido e amadurecido pelo poder do Espírito, mas ainda há muito a trabalhar e nós precisamos nos arrepender diante do Senhor e dizer a Ele que nós erramos muito, pois ainda há muita desunião na RCC, e isso fere o coração de Nosso Deus, é preciso pedir a misericórdia do Senhor.

O Papa na JMJ em Sidney disse das três formas de unidade que se manifestam através do Espírito Santo. Primeiro a unidade como comunhão, ela significa que todos temos que ser exatamente iguais? Significa que precisamos concordar entre nós em todas as coisas? Não! Significa que devemos obter uma vida mais profunda no Espírito Santo, vivendo assim teremos um coração aberto a viver de formas diversas, para isso precisamos pedir ao Senhor o Espírito Santo, pois somente Ele poderá nos dar a comunhão necessária.

Segunda a unidade como amor eterno, que também é algo que só alcançaremos através do Espírito Santo. Para umas pessoas é fácil amar e para outras é mais difícil, mas nós não somos chamados a viver na carne, mas no Espírito e então precisamos pedir a ajuda do Senhor para dizermos de uma forma profunda que somente por obra do Espírito chegaremos a isso. Se você pedir ao Espírito Santo para que ame uma pessoa, o Espírito agirá! O amor profundo exige algumas coisas de nós!

Em terceiro a unidade como doação e como dom, na RCC se tentarms viver em comunhão e se tivermos realmente abertos a viver este amor eterno e profundo, naturalmente vamos compartilhar as coisas com outros, seremos pessoas que estão prontas a dar a vida pelo outro e para ajudá-los profundamente.

O Senhor tem abençoado toda a RCC e eu creio que o Espírito Santo tem agido e nós temos crescido em maturidade, e nos será pedido que possamos viver uma comunhão maior com o outro. Eu fui a um país do oriente médio e num destes lugares onde as pessoas se reúnem para rezar, haviam pessoas de muitas expressões da RCC e muitos estavam fazendo coisas muito boas, estavam exercitando os carismas de forma muito forte. Porém parecia que estavam departamentalizados, não faziam as coisas em grupos, e até faziam coisas boas, mas cada um no seu grupo. O Senhor quer que possamos fazer muitas coisas boas, mas que possamos amadurecer e nos unir, somos um corpo!

Eu creio que o Senhor esta nos dizendo que nós precisamos nos comprometer a viver essa corrente de graça que é a RCC, mas na unidade. Talvez precisamos no comprometer a não falar mal de outro irmão de outras expressões.

Nós somos uma família que tem sido abençoada e que tem sido chamada ao Senhor à unidade. Precisamos levar o Evangelho e fazer Jesus conhecido, mas isso só acontecerá quando estivermos na unidade.

Transcrição e adaptação: Flávio Pinheiro

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Michelle Moran

Presidente da Renovação Carismática no mundo. Nasceu em Leeds, norte da Inglaterra.


MISSÃO ÁGAPE REUNIDA PARA ESCUTAR O SENHOR

MISSÃO ÁGAPE REUNIDA PARA ESCUTAR O SENHOR
Vagna, Cristiano e Cesar em noite de Vigília

MISSÃO NO CARNAVAL

MISSÃO NO CARNAVAL
NOITE DE PENTECOSTES EM QUISSAMÃ

FEVEREIRO MÊS DE MISSÃO

Irmãos, que o Ágape de Deus Pai esteja subre suas vidas !



Desde que o ano começou a missão não para. Principalmente neste mês de Fevereiro em que raramente estou "folgando", mas quem mandou dizer SIM a Deus né rsrsrs....



Amados, a Igreja nos chama a missão. Existe um mandato missionário em vigor. Jesus nos deu uma ordem e não um conselho:"Ide por todo mundo e pregai o Evangelho"....

Não podemos escolher lugares, o tempo não para e Jesus está cada vez mais perto de voltar. Ele só não voltou ainda pois não quer perder ninguém. Então corra meu irmão e minha irmã, junte-se a nós e vamos anunciar Jesus !



Dia 05 estive pregando no encontro do Ministério jovem junto com o Coordenador Diocesano dos Jovens. Foi um dia de Bênção onde pude falar sobre o Carisma de ser jovem, e muitos experimentaram uma nova Unção para servir. Glória a Deus.

Dia 15 no nosso Grupo de Oração a Fogo desceu irmãos e Continuamos lá todas as quartas as 19h30 para Glória do Senhor.

Dia 19 e 20 foi a vez de Quissamã experimentar o Poder e o Ágape de Deus. Pregamos no Retiro de carnaval sobre os cinco passos para um poderoso Avivamento, e muitos foram os testemunhos de um Novo Pentescostes pessoal.

Dia 23 estivemos no Grupo de Oração "Em ordem de Batalha" lá em Carapebus. Pregamos sobre como buscar as coisas do Alto. Deus nos concedeu uma "escada" para chegar mais rápido ao Céu, a escada da Santidade. Irmãos, não podemos subir dois degraus na caminhada, e depois descer três; não adianta! Por isso, é preciso que o Avivamento aconteça todos os dias pela Ação do Espírito na Nossa vida.

Dia 26 hoje domingo, acabei de chegar do Encontro dos servos de Casimiro de Abreu. Foram 150 servos recebendo uma nova Efusão do Espírito Santo. Falamos do Avivamento na Vida pessoal do Servo e muitos sentiram uma nova força para servir. "Porque a Promessa é para vós e para todos".... (cf At 2,38).

Estou postando algumas fotos deste mês. Você vai acompanhar um pouco da nossa missão pelo Blog. Meu grupo de oração, pregação no carnaval e outras.... espero que goste e sinta o desejo de fazer o mesmo.



Lembre-se, o ano está apenas começando!



Deus Abençõe



Cristiano





ESPECIAL: A FESTA DA CARNE E A FESTA DO ESPÍRITO

Temos a Festa da Carne e a Festa do Espírito: Qual a sua opção ?



Mais um carnaval se inicia em nosso País. A festa da carne, o carnaval, exerce um grande apelo sobre o nosso povo, principalmente entre os jovens e isso não é de hoje...



Como cristãos, muitas vezes, neste período que antecede a quaresma, nos vemos diante de um dilema: Ficar com a festa da carne ou a FESTA do Espírito? Ou ainda: Será que não dá pra conciliar as duas?



Para iluminar um pouco essa questão, senti o apelo do Espírito que me levou a carta de São Paulo aos Gálatas:



“Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne.17.Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.18.Se, porém, vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sob a lei.19.Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem,20.idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos,21.invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!22.Ao contrário, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,23.brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.24.Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.25.Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.” ( Gal.5,16-25)



O texto acima nos coloca numa posição de radicalidade, ou seja, se sou cristão e pretendo viver pelo Espírito, logo se imagina que pretendo andar de acordo com o mesmo Espírito. Quanto a isso Jesus já dizia: “quem não recolhe comigo espalha” e “quem não está comigo está contra mim”. Vimos que com Jesus não existe concessões e que ele de fato, conhece nosso coração.



Neste contexto, entendemos que andar e viver de acordo com Espírito, significa andar e viver em santidade, pois a obra do Espírito em primeiro lugar, é a nossa santificação, que é a garantia da nossa Salvação.

Andar e viver em santidade, também significa fugir das ocasiões de pecado, e sobre isso Jesus vai dizer que o nosso espírito está preparado pelo Batismo, mas a carne é fraca. Ou seja, nossa natureza humana, carrega em si a fraqueza do pecado, e por isso, precisamos orar e vigiar para não cairmos em tentação.



Quando São Paulo cita alguns frutos da carne, fica fácil perceber que no carnaval, temos o ambiente perfeito para produzi-los em abundância. E que por outro lado, os frutos da carne se opõem aos do Espírito. Se os frutos do Espírito se opõem aos da carne, automaticamente, se eu não estou produzindo em minha vida, os frutos do Espírito, logo estou produzindo os frutos da carne! Não existe meio termo aqui.



Precisamos criar raiz em Jesus e no Seu Espírito. Ser radical sim, mas não radicalista, para não pensarmos que somos extraterrestres, que não podemos sair na rua durante o carnaval, mas que somos filhos de Deus e templos do Espírito Santo. E precisamos preservar este templo vivo que é o nosso corpo e que somos cada um de nós.



Irmãos, hoje graças a Deus, a Igreja através de vários movimentos e algumas pastorais, está nos oferecendo opções durante o período de carnaval, o que para nós sería “a festa do Espírito”. Através de retiros e encontros de louvor e oração, muitos têm redescoberto a alegria verdadeira, aquela que não termina na quarta-feira de cinzas.



De acordo com a carta que acabamos de ler, aprendemos que a alegria verdadeira é fruto do Espírito, e por tanto, não depende de álcool ou outras drogas, dinheiro ou qualquer prazer mundano. Esta alegria fruto do Espírito, é de graça, não depende da situação financeira em que você está vivendo, seja ela qual for.



Neste carnaval, e mais ainda, ao fim do carnaval, durante toda a quaresma, o Senhor nos convida a sua festa, a Festa do Espírito, a festa dos santos, dos filhos de Deus. O que na verdade, já é um “ensaio” do que será no Céu, uma festa que não tem fim! Aleluia!



Se começarmos a partir de hoje, a andar pelo Espírito, se nos deixarmos conduzir por Ele, muito em breve o nosso País deixará de ser conhecido como o País do Carnaval, e se tornará o País do Espírito Santo de Deus!



Somos livres para escolher. Hoje Graças a Deus, existem opções para buscarmos a alegria como fruto do Espírito Santo. Escolha hoje fazer parte da Festa do Espírito e comece agora a produzir os frutos de vida eterna.



Que neste carnaval possamos ouvir da boca de nosso Senhor e Salvador, aquilo que disse sobre Marta e Maria: "Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada." (Luc 10,42)



Escolha você também a melhor parte, e lembre-se: Na Festa do Espírito, a Alegria do Senhor será a nossa força!





Cristiano Souza

Email: cristianoagape@yahoo.com.br

Missão Ágape





REZE O TERÇO DO AMOR ÁGAPE: O TERÇO DA RECONCILIAÇÃO !

Amados filhos de Deus, este terço foi inspirado por Deus no meu coração e tenho a certeza, de que em breve estará na boca e no coração de todos. Pois o mundo precisa de Amor, mas não falamos de qualquer amor. Falamos do Amor Ágape, o amor de Deus entre nós. O único que traz respostas a nossas indagações e que pode preencher o vazio de nossas vidas.

Este terço é todo inspirado a partir da Palavra de Deus. Pode ser rezado no seu Grupo de oração, no inicio de encontros e retiros de cura, e principalmente em Família.

Faça bom proveito e partilhe com o povo de Deus. Creio que os frutos de cura em suas vidas serão abundantes !

Que o Ágape do Pai esteja sobre todos !

Cristiano Souza


TERÇO DO AMOR ÁGAPE


Na cruz:
Credo;
Primeira conta grande após
a cruz: Pai nosso;

Nas três contas seguintes:
Uma Ave Maria em cada uma normalmente seguidas do Glória;

Na próxima conta antes do
entremeio: Jaculatória

Contas grandes das dezenas:

João 3,16. “Porque de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu filho único,
para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida
eterna”;

Contas pequenas: I João 4,7
“Amemo-nos uns aos outros, pois o Amor vem de Deus”;

No final de cada dezena reza-se a

Jaculatória: Romanos 5,5 “E a esperança não engana. Porque o amor de Deus
foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi
dado.”

Final do Terço: Antes da Salve rainha
reza-se: Mãe do puro Amor, rogai por
nós, e ensina-nos a amar a Deus acima de todas as coias,
amém.

Seguem sugestões para cada
dezena:

1ª Dezena: pode-se rezar
para abrir o coração ao Amor.
Nesta primeira dezena, eu
rezo para que o meu coração se abra ao amor, e que todo desamor seja dissolvido
da minha vida, para que só o Espírito Santo habite em mim.
“Aquele que diz amar a Deus
e odeia o seu irmão, é mentiroso” IJo 4, 20.

2ª Dezena: Pode-se rezar
pela cura da auto imagem:
Vem Espírito Santo,
mostra-me a verdade sobre mim mesmo. Preciso me ver com os teus olhos, pois se
eu não me amar, não poderei amar o próximo. Eu sei que Tu me amas e da mesma
forma eu preciso me amar.
“Amarás o teu próximo como
a ti mesmo” Mc 12,31.

3ª Dezena: Pode-se rezar
por todas as pessoas com as quais você tem dificuldade de relacionamento:
Pai de Amor, peço-te a
graça de amar como Jesus amou, principalmente aquela pessoa que é tão difícil de
conviver....... (pode ser um padre, um parente, irmão de caminhada
etc.).
“Pai, perdoa-lhes, porque
não sabem o que fazem” Luc 23,34

4ª Dezena: Pode-se rezar
pela cura interior:
Meu Senhor e meu Deus, vem
caminhar pela historia da minha vida, venha renovar todo meu ser. Toca Senhor as
minhas lembranças, meus sentimentos, minhas emoções e todo meu ser, para que eu
nunca duvide de seu Amor por mim.
“Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos
mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito” Ijo
4,12.

5ª Dezena: Pode-se rezar
pela afetividade e sexualidade:
Amoroso Deus, eu te entrego
nesta dezena todo meu ser, corpo, alma e espírito. Muda Senhor a minha maneira
de amar; que este amor que está no meu coração possa transbordar em atos
concretos e em relacionamentos sadios. Cura minha sexualidade marcada pelo
desamor e experiências negativas, para que eu possa perceber, que minha
sexualidade é bela e tudo o que o Senhor criou em mim é puro e santo,
amém.
“No amor não há temor. Antes, o
perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme
não é perfeito no amor” I Jo 4,18.

PREGAÇÃO DO ULTIMO CONGRESSO MUNDIAL DAS NOVAS COMUNIDADES DA RCC

12º Congresso Mundial das novas comunidades de vida e aliança da RCC:

JESUS QUER PENTECOSTES HOJE !

Ouça: Canto de entrada - Vem
Espírito de Deus

Ouça: Salmo - Enviai o vosso
Espírito Senhor e da terra toda a face renovai - Eliana
Ribeiro

Ouça: Aclamação e Evangelho
proclamado em 5 idiomas


Queridos irmãos e
irmãs, o Senhor Jesus tem o desejo ardente de nos dar seu Espírito Santo. Hoje,
sexta-feira, fazemos memória de sua paixão. No calvário, Ele disse: "Tenho
sede". E esta sede não era somente de seu corpo, mas uma sede ardente em seu
coração de nos dar seu Espírito Santo. Depois de gritar "tenho sede", entregou
seu sopro.
Ouça: "Jesus teve sede ardente no
seu coração de nos dar o Espírito Santo"


Todo o mistério da paixão, encarnação e ressurreição de Jesus é para entregar o
Espírito Santo a toda humanidade. É por isso que Ele, o Filho de Deus,
morreu por nós. Nós ouvimos a profecia de Isaías "o Espírito do Senhor está
sobre mim". Jesus aplica as palavras dessa profecia a si mesmo.

Ele foi envolvido plenamente de um Espírito de amor. Foi feito Cristo e Messias, mas
quis que todos que se tornassem discípulos na fé e recebessem também seu Espírito Santo.

Pelo batismo e confirmação, recebemos em plenitude o dom
deste Espírito Santo que Jesus nos envia de Deus Pai. E o fato de Jesus ter
morrido para isso, nos mostra como este dom é precioso e nós devemos receber com amor e respeito.
O Espírito Santo é um espírito de liberdade, de cura, de
alegria. É uma unção de alegria que Cristo recebeu e com ela quer nos ungir. Nós
temos a necessidade de ser consolados, de ter alegria e paz, esta paz que ele
transmite em suas primeiras palavras aos apóstolos. Jesus não quer reprová-los
por sua mediocridade na fé, mas quer enchê-los da plenitude de sua paz.
Como proclama o evangelista João e o profeta
Isaías, o Espírito não é somente para nós, mas é um Espírito de missão e envio.
Pelo batismo e pela confirmação, o Espírito do Senhor está sobre mim. Jesus nos
envia, nas nossas comunidades, para consolar e curar tantas feridas no mundo
e para libertar a tantos. O Espírito repousa sobre o corpo físico de Jesus
Cristo e no corpo de cada um de nós e também sobre o corpo místico de Cristo.
Nós temos esta confiança. Assim, iremos com audácia anunciar a Boa-nova para
tantas pessoas que sofrem com a pobreza material, espiritual ou de saúde.
A todos somos chamados a levar esta Boa-nova.

RESUMO DA PREGAÇÃO NO CONGRESSO MUNDIAL DAS NOVAS COMUNIDADES DE VIDA E ALIANÇA NA CANÇÃO NOVA

Amados, nos links ativos você poderá ouvir partes desta Pregação Ungida e de um conteúdo totalmente Profético!

Carisma de fé e carisma de amor


Pe. Alberto Ibañez s.j.


Meus irmãos, somente com o Espírito Santo podemos evangelizar este mundo descristianizado.


Quarenta anos atrás quando a Igreja viveu seu período mais crítico, quando sacerdotes abandonaram o ministério e o mundo falava que Deus estava morto, surgiu dentro da Igreja a Renovação Carismática Católica, foi a manifestação do Espírito Santo para o bem comum. Muitos católicos descobriram Deus através do Espírito Santo que Ele derramou. Em muitos lugares a Renovação Carismática Católica se converteu em uma coisa que não perturba ninguém. Exemplos: Não façam o uso do dom de línguas porque o pároco não quer, senão poderá escandalizar o povo.


A profecia significa para essas pessoas repetir algumas palavras, ou algumas críticas contra o governo das nações, ou talvez uma mensagem de novas aparições de Maria para rezar o rosário. Nessas paróquias, os párocos não dão permissão para que os leigos imponham as mãos nas pessoas para receber o batismo no Espírito Santo. Ouça: O exercício dos carismas do Espírito Santo

Os grupos de oração, em muitas partes, são apenas grupos de senhoras e moças boas que rezam e partilham a Palavra e ficam somente nisso.



Como é lindo sentir em vocês o 'fogo' do Espírito Santo. Esses carismas que eu posso ver daqui representados pelas cores da camiseta de vocês, me obrigam a concretizar as coisas que tenho a falar em dois carismas muitos importantes. Como São Paulo nos recomenda a aspirar os carismas mais altos, vou falar apenas de dois. Tenho lido muitos livros, mas poucos falam no que falarei agora.



Vou falar sobre o carisma da fé e do amor. Para entender esse carisma de fé é preciso distinguir três coisas. A fé teologal, que é o fundamento da nossa vida religiosa, consiste crer em Deus porque Ele é a verdade. Outra coisa é acreditar na fé, fruto do Espírito, que São Paulo menciona em Gálatas 5,22. Quando o Espírito Santo atua em uma pessoa, Ele manifesta virtudes que são simples, mas maravilhosas. Esse fruto de fé podemos chamar de fidelidade, mas agora não vou falar da fé teologal, vou falar da fé 'carisma'.


Quando Jesus exortava seus discípulos para que eles fossem capazes de fazer milagres, Ele estava falando daquele carisma de fé. Pedro caminhou sobre as águas dando poucos passos e Jesus falou: "homem de pouca fé". E para estimular sua fé o Senhor o mandou procurar a moeda no peixe. Mas depois de Pentecostes Pedro tinha tanta fé que até sua sombra podia curar.


Quando São Paulo fala em Efésios para sermos soldados de Cristo, para nos refugiarmos das flechas de fogo do inimigo, ele confirma o que Jesus falou no final do Evangelho de Marcos: '...aos que crêem acompanharão esses sinais, e todos os sinais são reflexos da fé carisma; expulsar demônios, pegar serpente, impor as mãos sobre doentes para sejam curados...'. O que é o carisma da fé? Quando Espírito Santo vem em auxílio do meu espírito traz para mim uma unção especial, que é o testemunho do Espírito Santo em meu coração, que produz convicção que o Espírito quer agir em mim.


Quando exercitamos qualquer carisma é indispensável termos essa convicção. Por exemplo, quando oro em línguas, mas no meu interior não tem convicção, eu estaria fazendo teatro para vocês.


Quando oro em línguas tenho que ter a convicção que é o Espírito Santo que age em mim. São Paulo, em Romanos 12, fala a mesma coisa a respeito do dom de profecia, quando estou profetizando tem que ser na medida da minha fé. Quer dizer na medida da convicção que é o Espírito Santo quem me dá isso. Ouça: O carisma do amor


Carisma de fé é quando estamos cheios do batismo do Espírito Santo, nosso agir vai ser dócil ao que nos mandar o Espírito Santo, assim moveremos montanhas. Não vamos mover simplemesnte pessoas, mas nosso contexto social. Carisma de amor. O amor pode ser teologal, que se chama caridade. Essa virtude da caridade é a coroação de toda nossa vida cristã.


O amor como virtude do Espírito Santo é aquela pessoa que está cheia dele, são frutos simples e agradáveis. O amor carismático não é separado das outras formas de amor, mas faremos uma distinção. O amor carismático constrói a comunidade, é uma graça que faz com que o corpo de Cristo cresça para ajuntar os membros dele.


O carisma não está em relação direta com a situação da pessoa. Esse carisma não se confunde com simpatia natural, como aquela pessoa simpática que atrai as pessoas para si. Vamos meditar algumas passagens bíblicas que nos podem ensinar sobre esse amor: Jesus fala ao Pai: “Que todos sejam um. E assim todos reconhecerão quem são meus discípulos pela forma que se amam”. Esse amor carismático faz que nós construamos a unidade entre nós; e é essa unidade que constrói o corpo de Cristo. Para que o mundo creia em nós temos que acreditar nesse amor carismático. Em Atos dos Apóstolos vemos que foi assim que aconteceu nos primeiros séculos. Colocavam tudo em comum e eram amados pelo povo e a comunidade crescia cada vez mais. Tinham um só coração e uma só alma. Assim é fácil reconhecer a recomendação de São Paulo, aspirai aos dons mais altos. Ouça: Passagens bíblicas sobre o carisma do amorEsse amor carismático é a chave para podermos viver a nova evangelização. Se quisermos evangelizar unidos, precisamos estar unidos no carisma da fé e amor.


Nesse mesmo momento há inúmeros cenáculos onde as pessoas procuram a manifestação do Espírito Santo. Quando acontecer o novo pentecostes e todos nós sairmos do cenáculo, ficaremos maravilhados ao vermos que somos muito mais.


A chave é que não reconheçamos somente aqueles que fazem parte da Renovação Carismática Católica, mas todos aqueles que fazem parte de outro movimento, entre eles estão nossos irmãos que não são católicos, mas sedentos da manifestação do Espírito Santo. Que sejamos um para que todos creiam. A crise que a Igreja hoje está enfrentando é a mornidão entre católicos e não católicos, essa é a oportunidade que temos de nos unir para que o Espírito Santo nos dê o carisma da fé e amor.

Site canção nova

Missão Ágape em Quissamã

Missão Ágape em Quissamã
Pregação e Oração de Cura no Grupo de Oração

ROTEIRO PARA PREGAÇÃO SOBRE O AMOR DE DEUS "Amor Ágape"

O Amor de Deus

Motivação Inicial:
Hoje você é chamado á conhecer e experimentar o amor de Deus em sua vida.

Introdução:
Deus em seu infinito amor, criou-nos como a expressão deste amor. Somos obras primas de um Deus infinito é que tem como essência de si mesmo o amor.
A melhor notícia, Deus Te Ama!!!

Inicialmente, é necessário saber o que significa Amar:
· Amar é querer a realização e a felicidade do outro;
· Amar é renunciar a si mesmo;
· Amar é não impor condições e aceitar o outro como ele é.
Ex: Do namorado para com a Namorada

Nós somos amados de Deus. Amados por Ele, porque Deus é Amor.
1 João 4, 16 – Ler.

DEUS NOS CRIOU POR AMOR
Deus é amor, e no transbordamento deste amor surge a criação de Deus.
Ele desejou, sonhou com cada um de nós, nos amou antes de sermos gerado no ventre de nossa mãe. Nos criou a sua imagem e semelhança.
Não nos ama porque nós o amamos, mas sim porque Ele é amor.

ISAÍAS 43, 1-5A.
§ Deus nos conhece, pois nos chama pelo nome (vers.1);
§ No perigo, Ele caminha conosco (vers. 2);
§ Porque é nosso Deus, nos resgata (vers. 3);
§ Somos preciosos (vers. 4);
§ Troca reinos por cada um de nós (vers.5).

DEUS NOS AMA PESSOALMENTE
Deus criou a todos, mas nos ama pessoalmente, porque é Pai! Mesmo tendo muitos filhos, ama a cada um pessoalmente, individualmente, é um amor intransferível. Somos obras primas da criação de Deus.
Ex: Os dedos da mão. As nossas digitas.

DEUS NOS AMA INCONDICIONALMENTE
Deus não impõe condições para amar. Ele nos ama exatamente como somos, com cabelo liso ou crespo, se somos altos ou baixos, porque aos olhos de Deus somos lindos e maravilhosos. Apesar de todo o pecado, vício, rancor, porque seu amor muda a nossa vida.
Muitas vezes, nós não nos amamos, não nos aceitamos como somos, mas Deus nos ama porque Ele nos criou e nos conhece-nos, somos frutos da essência divina, fomos criados por amor, pelo amor e para o amor.
Deus nos ama não pelo que fazemos e sim porque somos seus Filhos.

SEU AMOR É PERMANENTE, ETERNO, CONTÍNUO E INTENSO!
Seu amor é permanente, é eterno, é contínuo e intenso, nos ama a todo o momento, pois está sempre junto de nós. Sabe o que se passa em nossa vida, nos conhece melhor que nós mesmos.


EM NENHUM MOMENTO SE ESQUECE DE NÓS
Is 49, 14 – Ler.
Deus nunca se esquece de nós.
Ele não nos criou como objeto qualquer.
Deus zela, cuida de nós.
Ex: O marceneiro fabrica os móveis, os vende e nunca mais volta a velos. Deus nos assiste a todo o momento.

DEUS ESTÁ TE AMANDO AGORA
Tal realidade vai além do nosso entendimento ou compreensão, mas está próximo de coração.

É PRECISO FAZER A EXPERIÊNCIA DESTE AMOR
Deus nos irriga com seu amor, derrama esse amor como chuva sobre nós, mas se estamos com o guarda-chuva aberto, o amor que caí sobre nós não nos atinge.
Feche o guarda-chuva do ressentimento, do racionalismo, do orgulho, e abra o coração.

Na Bíblia:
· Gênesis 1, 26
· Isaías 43, 1 2 4
· Jeremias 31, 3
· Isaías 49, 15
· I João 4, 8
· Isaías 46,16
· Isaías 54,8
· Êxodo 34,6
· Salmo 100,5
. João 17,6


Tempo de Conversão

Tempo de Conversão
Encontrando o Amor Ágape

TESTEMUNHO DE CONVERSÃO PELA FORÇA DO AMOR ÁGAPE

Todos nós conhecemos a parábola do filho pródigo, aquele filho que tendo saído de casa, gastou todos os seus bens nos prazeres do mundo, mas um dia arrependido caiu em si e voltou. Ao se aproximar, aquele jovem ensaiava seu discurso e seu pedido de perdão, quando alguém lhe salta ao pescoço e o cobre de beijos. Era seu pai que agora manda fazer festa: anel no dedo, sandálias aos pés e vestes novas, assim o Pai o recebe, aquele que estava perdido e foi encontrado... Esta é a história de muitos e também a minha. Sou o filho do meio de uma família de cinco pessoas (Pai, mãe e três filhos). Até os meus 14 anos eu era um jovem caseiro e estudioso, foi quando conheci os garotos mais populares da escola, com quem fiz “amizade” para me tornar também popular.

A partir de então eu já não era mais aquele garoto caseiro: troquei os vídeogames de casa pelas festas e bailes de rock. Não demorou muito para que eu conhecesse as drogas ilícitas, pois as lícitas (álcool e cigarros) já me haviam apresentado antes. Ainda aos 14 anos já chegava carregado em casa por causa do abuso de bebidas alcoólicas e foi rápido que passei a usar drogas, como, solventes, maconha, calmantes, alucinógenos, até chegar à cocaína. Por causa das drogas eu parei de estudar logo após de ter terminado o ensino fundamental e fui cada vez mais me tornando um estranho dentro de minha própria casa.

Sem estudar, meu pai mandou que eu fosse trabalhar e me ajudou a conseguir um emprego. No primeiro pagamento que recebi, gastei tudo com drogas e assim se seguiram os outros meses, até que saí deste primeiro emprego e procurei outro melhor.

Sabia que tinha de sustentar os meus vícios e continuei trabalhando até que fui pego pelos seguranças da empresa em que trabalhava com drogas. Eles me expulsaram, mas não chamaram a polícia. Se tivessem chamado, eu teria ficado um bom tempo preso, pois não seria a primeira vez . Eu já havia sido pego com drogas no portão da casa dos meus pais. Sem emprego eu busquei alternativas para manter meus “prazeres” e passei a traficar pequenas quantidades de cocaína. Saía da minha cidade e ia para outra comprar quantidades maiores e revender os papelotes nas noites e nos bailes ‘funks’.

Passei então a conhecer pessoas do crime organizado, de facções criminosas e matadores profissionais, que logo passaram a ser heróis para mim. Presenciei jovens morrendo por causa de pequenas quantidades de dinheiro, andei armado, troquei tiros, fugi da polícia por várias vezes, roubei e o pior, perdi minha dignidade.

Passei a mentir para meus pais, trocava a noite pelo dia e mal me alimentava. Neste período, minha mãe voltou a participar da vida da Igreja e conheceu a RCC. Passou a freqüentar o grupo de oração da paróquia e fazer parte do grupo de intercessão, que a ensinou a orar e acreditar no Deus do impossível.

Nas madrugadas em que eu me drogava e fugia da polícia ela rezava o rosário por mim e dizia na Paróquia que em breve eu estaria no grupo de oração. E quando isso acontecesse, ela iria participar de uma Missa inteira de joelhos.

O tempo foi passando e minha situação se agravando, mas, como Santa Mônica, a minha mãe tinha uma certeza de que o Senhor estava comigo mesmo nas “bocas de fumo”. Muitos foram os convites dela para que eu participasse da Missa e do grupo de oração. Mas eu fugia, até que um dia cansado de sofrer, cansado de fugir, cansado das noites sem dormir, eu resolvi fazer um desafio a Deus. Ele teria apenas “uma” chance para me mudar, e o melhor foi que Ele aceitou. Era um dia de quinta-feira, às 19h30, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (minha cidade/Macaé/RJ) e o Senhor me esperava como aquele pai da parábola, ainda no portão contando as horas. Entrei naquele grupo com menos de dez pessoas e me sentei, aconteceu o louvor, o momento de perdão e eu parado; até que veio o louvor em Línguas e me chamou a atenção: “como é possível eles falam enrolado desta forma”? Neste momento eu senti que talvez Deus realmente pudesse existir e estava acontecendo algo no mínimo sobrenatural naquele lugar. Chegou à pregação e logo após, o pregador nos convidou para irmos à frente, todos aqueles que queriam receber uma Efusão do Espírito Santo. E eu senti minhas pernas tremerem, mas aceitei o convite, mesmo sem entender o que era essa tal Efusão.

Fui à frente e três jovens me impuseram as mãos e rezaram por dois minutos em Línguas e somente. Voltei para o meu lugar um pouco “tonto” e me sentei. Foi algo tão intenso que, comecei a chorar como nunca antes e ao mesmo tempo uma grande alegria invadia meu coração. Era a “tal” Efusão no Espírito, mudando minha vida para sempre. As pessoas que rezaram não tinham ideia de quem eu era e todos ficaram me observando, a minha mãe me abraçou e chorou comigo anos de dependência química, sofrimento e dor.

Naquele momento eu entendi o que Jesus sentiu quando viu o céu se abrir e o Pai dizer: “Este é meu filho muito amado...” Dez anos se passaram e desde aquele dia minha vida tem sido do Senhor. Conheci a Igreja, a sua riqueza e os Dons que Deus me concedeu para o servir. Conheci a Vagna, minha esposa. Casamos-nos e temos agora duas filhas lindas, frutos do Amor de Deus em nós. Atualmente participo do Grupo de Oração Filhos da Luz em Macaé juntamente com minha família. Sou pregador da Palavra de Deus, minha esposa é catequista, e sinto que não posso deixar de falar do que tenho visto e ouvido, e de dizer que Deus não faz obras pela metade.

Hoje falo como testemunha do Amor de Deus que, sou um novo homem, fruto de um encontro pessoal com Jesus que aconteceu dentro de um grupo de oração da Renovação Carismática Católica. Mas foi preciso fazer o percurso do filho pródigo, porque todo dia é tempo de voltar. Este é o tempo de voltar.

Cristiano Souza da Silva

Missão Ágape Macaé